Sensibilização às perdas gestacionais e neonatais ganha força em Araraquara

Fala feita na Câmara Municipal teve o intuito de prestar contas e mostrar como se desenvolveu atividade recentemente realizada na cidade
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Perla Cristina Frangioti Machado, credenciada por um grupo de 30 cidadãos eleitores no município, ocupou a Tribuna Popular da Câmara Municipal de Araraquara, durante a Sessão Ordinária de número 130, para falar sobre a Segunda Semana Transformação: sensibilização às perdas gestacionais e neonatais, criada no calendário oficial de eventos do município, por lei, de autoria do vereador Delegado Elton Negrini.

Afirmou que o intuito de sua participação era o de prestar contas e mostrar como se desenvolveu o evento, agradecendo à Casa de Leis por sua inclusão no Calendário Oficial de Eventos do Município. “Foi uma semana repleta de atividades, iniciada no dia 15 de outubro, por se tratar da data internacional de sensibilização às perdas gestacionais e neonatais”, disse, lembrando que “existe um movimento chamado Onda de Luz ou Wave of Light, onde nós acendemos luzes em homenagem aos nossos filhos que partiram durante a gestação e após o nascimento”.

A oradora mostrou, por meio de fotos, como foi composta a Semana:  O apoio das instituições de saúde (maternidade Gota de Leite e Hospital São Paulo) ao grupo, o que  proporcionou a criação de diretrizes do atendimento humanizado nos casos de perdas gestacionais, palestra com os temas: Comunicação de Más Notícias nas Perdas Gestacionais, Um Olhar Sobre o Amor, Experiências de Luto Paterno, relatos masculinos sobre as perdas gestacionais, além da oficina Polvo de Crochê com troca de Experiências e do concurso para a escolha do nome do polvo mascote do Grupo Transformação. Todas as palestras estão postadas do facebook do grupo.

O principal objetivo do grupo, segundo Perla, é acolher as famílias, contudo, surgiram outras demandas. “Uma das lutas é a questão que nega às funcionárias públicas do estado de São Paulo, por exemplo, eu que sou professora do Estado, a licença gestante no caso de filhos natimortos, que foi o meu caso. Minha filha faleceu aos nove meses de gestação e por ela ter morrido dentro da minha barriga eu não tive o direito à licença gestante”, afirmou, garantido que “o grupo está tentando alterar a lei, por meio de uma PEC, para que as mulheres tenham o mesmo direito que as celetistas já têm”.

Perla encerrou seu pronunciamento deixando os contatos para que a população posso conhecer mais a fundo as atividades do grupo. Site: www.grupotransformacao.com.br; Face:@grupo transformação; IG: @transformacaoararaquara; fone (16) 98135-3685. “Vamos conversar sobre isso agora, pois, vai chegar um momento que alguém próximo a você vai passar por isso, e se você estiver preparado, vai conseguir acolher muito melhor a família nesse momento do dor”.




Publicado em: 30/10/2019 10:15:56