24º Tanabata reúne cerca de 15 mil pessoas

Vereador Jéferson Yashuda (PSDB) representou a Câmara Municipal na cerimônia de abertura
Visualize fotos

O som predominante é do Taikô, um estilo de tambor de origem japonesa. No Tanabata Matsuri - Encontro das Estrelas, a Terra do Sol Nascente também inspirou a decoração, a música, a dança, as bebidas e as comidas. Na abertura da 24ª edição do evento, realizada na noite de sexta-feira (19), a Câmara Municipal foi representada pelo vereador Jéferson Yashuda (PSDB).

“Sou associado do clube desde que me conheço por gente e ajudo no que posso para a realização desta festa. É muito bacana o envolvimento da comunidade em prol da cultura japonesa”, afirmou o parlamentar, que destacou ainda o caráter social da iniciativa: “o público comparece trazendo um quilo de alimento, que será doado a entidades assistenciais. Este é o verdadeiro espírito do Tanabata: ajudar o próximo e desfrutar da cultura japonesa.”

De acordo com os organizadores, a expectativa era receber 15 mil pessoas durante os três dias de evento. “Agradeço ao apoio do Sesc, da Prefeitura e dos demais parceiros que viabilizaram a realização do Tanabata. O empenho dos voluntários também foi fundamental. Cerca de 150 pessoas trabalharam no planejamento, na execução e na recepção do pessoal”, afirmou o presidente da Nipo, Sérgio Tanizaki.

Para o prefeito Edinho Silva (PT), “é impossível entender a história de Araraquara, sem entender a influência da cultura japonesa”, ressaltou.

Autor da lei que instituiu o evento no Calendário Oficial do Município, o vereador Elias Chediek (MDB) também parabenizou a iniciativa. “A cada ano, o Tanabata se torna maior e a população se faz mais presente. Isso porque a organização é impecável. Temos que parabenizar a colônia japonesa de Araraquara”, pontuou.

 

Lenda

A diretora cultural da Nipo, Leiko Hanai, explica que a origem do Festival Tanabata remonta a uma lenda, segundo a qual, a princesa Orihime teria se apaixonado por um plebeu, esquecendo-se de suas tarefas e obrigações. Como castigo, seu pai separou o casal, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea. Ao ver a tristeza da filha, o pai permitiu que o casal se encontrasse uma vez por ano, durante o Tanabata, desde que atendessem aos pedidos vindos da Terra nesta data. Daí vem a tradição de escrever pedidos nos tanzakus – filipetas coloridas – e pendurá-los nos bambus. No último dia da festa, os bilhetes com os pedidos são queimados para que os desejos cheguem ao céu e sejam atendidos pelas estrelas.

 

Confira as fotos aqui.




Publicado em: 23/07/2019 13:36:45