Considerado o maior movimento cívico de sua história, o Estado de São Paulo recorda a data de 9 de julho em memória à Revolução Constitucionalista que eclodiu no ano de 1932, quando o povo paulista se rebelou contra o governo ditatorial do então presidente Getúlio Vargas. Dentro desse contexto, relembramos a importante participação da cidade de Araraquara nessa revolução quando enviou para a batalha 541 de seus filhos.

Nessa época, a Rádio Cultura iniciava suas transmissões na cidade e a população se reunia em frente à loja Barbieri que dispunha de altos falantes e transmitiam notícias do combate. Ainda eram lidas as cartas enviadas daqueles que partiram para a revolução, gerando grande comoção (foto à esquerda).

Conforme consta, mais de 35 mil paulistas lutaram contra os 100 mil soldados de Getúlio Vargas, sendo que aproximadamente 890 pessoas morreram nos combates.

Ao final do conflito, a Prefeitura de Araraquara reclamou os corpos dos seis mártires araraquarenses e erigiu naquela época o Mausoléu, na via principal do Cemitério São Bento, onde foram enterrados os heróis da cidade:

- Bento de Barros

- Diógenes Muniz Barreto

- Joaquim Alves

- Tenente Joaquim Nunes Cabral

- José Cesarini

- Waldomiro Machado

O Memorial da Câmara Municipal, com a intenção de preservar e compreender o sentido do resgate histórico, disponibiliza na íntegra uma pesquisa realizada pelo jornalista Hamilton Guimarães Pinto Mendes sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, matéria essa que ficou constando nos anais desta Casa de Leis.

Acesse ====> História da Revolução 1932.

Texto/matéria: Silvia Gustavo

Fontes:

• Processo Legislativo nº 218/2011
• Crédito fotos 1 e 2: www.revistacidadeararaquara.com.br/memoria/araraquara-na-revolucao
• Pesquisa Hamilton Guimarães Pinto Mendes

 

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