Mulher emblemática na luta contra o câncer é homenageada

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Por sugestão do Grupo Chá de Lenços Único, a vereadora Juliana Damus (Progressistas) criou o projeto de lei que denomina Avenida Cristiane Andreza Astorino Destefano uma via pública do Parque Residencial Jardim Ipanema. A lei foi sancionada pelo prefeito Edinho Silva (PT) na quarta-feira (24).

“Esse grupo, que tanto apoia as pessoas na luta contra o câncer, indicou Cristiane para essa homenagem, por sua dedicação, em vida, à causa. Estou muito contente em poder participar desse ato de reconhecimento”, afirmou a parlamentar. Para o prefeito, a denominação foi uma forma de eternizar a trajetória de Cristiane. “Com sua atuação, ela fortaleceu o grupo e sua história será eternizada. O tempo passará e o nome dela continuará denominando esse próprio municipal. Ainda que singela, é a homenagem que cabe à Prefeitura e ao Legislativo providenciarem.” Maria Aparecida Astorino, mãe da homenageada, agradeceu a iniciativa. “Minha filha foi uma guerreira. Estou feliz por esse reconhecimento.”

 

Cristiane Andreza Astorino Destefano

Filha de Maria Aparecida e Wilson (falecido), e irmã de Weber e Wanderson. Nascida em Araraquara, mudou-se para São Paulo aos 17 anos para estudar Administração e pós graduou-se na área. Realizou-se profissionalmente gerenciando uma importante instituição financeira. Aos 30 anos, descobriu que estava com câncer de mama. Mesmo em tratamento, ajudava o pai, que também lutava contra um câncer no estômago. Logo em seguida, foi diagnosticada com câncer no pulmão. Outra luta, que Cristiane encarou sempre com um sorriso no rosto. Levava perucas para outras companheiras que passavam pela mesma situação. Quando o câncer de pulmão se estabilizou, foi diagnosticada com outro, em sua cabeça. Apesar do sofrimento, participava das reuniões do grupo Chá de Lenços Único. Todos os sábados ela brincava com as crianças carentes do centro, levando brinquedos, ovos de páscoa e vestindo-se de palhaço. Segundo familiares e amigos, Cristiane nunca perdeu a esperança de melhorar. Foram quase cinco anos de tratamento, falecendo em 2016.




Publicado em: 25/04/2019 09:13:15