Na tarde da quinta-feira (21), o vereador Paulo Landim (PT) esteve no Jardim Maria Luiza III, a pedido de moradores preocupados com a condição de vários terrenos do bairro. “O problema é que os proprietários não fazem a limpeza há muito tempo e, com as chuvas, o mato tomou conta de tudo”, relata Dalton Ginatto. “Nós mesmos, os moradores, já pagamos para limpar as calçadas, que estavam tomadas por mato. Mas não temos condições de ficar pagando pela irresponsabilidade de poucos”, acrescenta sua esposa, Vaquiria.
A casa de Dalton está em uma situação particularmente complicada: há terrenos dos dois lados da casa e do outro lado da rua. “Com o mato, aparecem ratos e animais peçonhentos. Sem contar nossa preocupação com a dengue. Já tivemos três casos na vizinhança este ano.” O pedido de Ginatto é reforçado pela vizinha Nilce Aparecida Leo. “Nosso bairro é ótimo, as casas são bem cuidadas e até ganhamos no OP (Orçamento Participativo) a construção da ponte ligando a área ao Imperador. É uma pena termos terrenos nesse estado”, comenta, apontando outro problema: no espaço destinado à construção de uma praça, além da vegetação que cresce descontroladamente, alguns tubos de concreto estão sendo utilizados para depósito irregular de lixo. “Não são os moradores que fazem isso. São organizadores de festas nas áreas de lazer que acham mais fácil jogar ali do que deixar para a coleta de lixo que passa na terça-feira”, explica. Landim acionará a Prefeitura para pedir soluções. “Certamente, os proprietários serão contatados e solicitados a realizar a manutenção dos terrenos dentro de prazos determinados. Caso não a façam, são previstas multas pesadas. Infelizmente, muitas vezes, é preciso mexer com o bolso das pessoas para que elas tomem as atitudes corretas”, declara.
Outras demandas
Landim esclarece que a Prefeitura está organizando a limpeza dos terrenos em todos os bairros em virtude da epidemia de dengue. “Precisamos ver qual é a programação para passar por aqui”, afirma, adiantando que entrará em contato com o Executivo para solucionar o problema. O morador Dalton Ginatto aponta, ainda, a necessidade de instalar uma lombada para forçar os motoristas a reduzirem a velocidade na estrada de Américo Brasiliense sentido Araraquara, na altura da entrada da Rota 80. “Apesar da sinalização, os motoristas não desaceleram. Já houve acidentes com bicicletas e motos no local devido à alta velocidade. Antigamente, havia um radar, mas houve um acidente, um carro bateu no poste onde estava o radar, quebrou, e nunca mais instalaram outro”, conta. Ele também questiona se existe a possibilidade de alterar o nome do bairro, que costumava se chamar Vila Velosa. “Temos muitos problemas com entregadores, principalmente, que vão até o Jardim Maria Luiza procurando os destinatários, muitas vezes atrasando entregas aqui. Esse nome causa muita confusão.” Por fim, Nilce Leo aponta que a situação dos ônibus também causa desconforto aos moradores. “Atualmente, o ônibus está passando apenas em dois horários, às 7h10 e às 23h10. A linha do Iesa vai para Américo Brasiliense, chega a esta altura lotado e não entra. Seriam só quatro minutos a mais para percorrer o bairro, mas os motoristas desviam. Com isso, temos só dois horários. Precisaríamos de um por volta das 6h30 da manhã, para quem entra cedo no trabalho, e um por volta das 12h30, para os estudantes. “Conversarei com o coordenador de Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro, para que se faça um estudo sobre a melhor solução tanto para a lombada quanto para os horários de ônibus”, conclui Landim.
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Publicado em: 22/02/2019 17:31:47