Edifício Flávio Nunes da Silva. É essa a denominação oficial da sede da Promotoria de Justiça de Araraquara desde sexta-feira (14), quando o procurador-geral de Justiça (PGJ), Gianpaolo Smanio, presidiu solenidade para o descerramento da placa oficial. O evento reuniu cerca de uma centena de colegas de trabalho, familiares e autoridades que homenagearam o promotor. "Essa homenagem é para os grandes nomes do Ministério Público. Prestigiar o Flávio é destacar o que o Ministério Público tem de melhor", afirmou o PGJ, no discurso que encerrou o evento.
Além de Smanio, compuseram a mesa o ex-governador Luiz Antônio Fleury; o prefeito de Araraquara, Edinho Silva; o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves; o conselheiro do TCE-SP, Dimas Ramalho; o secretário do Conselho Superior do MPSP, Olheno Scucuglia; o secretário da Promotoria de Araraquara, Álvaro André Cruz Junior; o presidente da Câmara Municipal, Jéferson Yashuda Farmacêutico; o diretor do Fórum, juiz Heitor de Amparo; o defensor Mateus Hagi; o presidente da OAB local, João Veiga; e o procurador aposentado Sérgio Médici, representando a APMP. O subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais, Mário Sarrubo; o coordenador do Centro de Apoio Operacional Cível, Tiago Zarif; o coordenador do Crime de Prefeitos; João Garreta; o coordenador de Assuntos Estratégicos do MPSP, José Carlos Cosenzo; e o procurador Paulo Reali. Os membros aposentados Ítalo Fucci, e Clóvis Gentil, todos muito amigos de Flávio, também prestigiaram o evento. Também estiveram presentes os vereadores Edson Hel (PPS) e Elias Chediek (MDB). O pleito para que o prédio do MPSP recebesse o nome de Flávio Nunes da Silva havia sido apresentado pelos promotores de Araraquara à PGJ, que acolheu a demanda prontamente. O secretário da Promotoria de Araraquara, Álvaro André Cruz Junior, agradeceu a Smanio e disse a todos, em sua saudação: "Sejam bem-vindos ao prédio Flávio Nunes da Silva". Além dele, os promotores Noemi Corrêa, Morgana Budin Demetrio, Marinaldo Bazílio Ferreira, José Carlos Monteiro, Raul de Mello Franco Júnior, Herivelto de Almeida, Mario Suguiyama Júnior e Marcel Zanin Bombardi estiveram na solenidade.
Discursando em nome dos colegas, o promotor Raul de Mello Franco Júnior destacou que, em mais de 40 anos de atividades, Flávio Nunes demonstrou muita "generosidade pra cada pessoa que o procurava". Sabedoria, lucidez e humildade eram as marcas da atuação do promotor, anotou Mello Franco, as mesmas que ele já detectara na condição de seu aluno na Faculdade de Direito de Araraquara. Flávio era tão querido pela comunidade acadêmica que, de maneira extraoficial, a direção da faculdade teve de vetar a indicação de seu nome como paraninfo das turmas. Se não fosse essa medida, ele seria convidado todos os anos. Mello Franco vê na atuação de Flávio como discente inspiração em Pestalozzi, pedagogo suíço que ensinava: "Para ser efetiva, a educação precisa ser antes afetiva". O promotor concluiu a sua fala ressaltando que o homenageado "foi grande, porque soube engrandecer aqueles que viviam no seu entorno". Rafael Gentil, membro aposentado do MP/SP e grande amigo de Flávio, disse que "por onde passou, Flávio deixou uma legião de admiradores". Foi assim em sua atuação no júri, na qual raramente era vencido. "Como amigo, o Flávio detinha a unanimidade", afirmou Gentil. Coube ao jornalista Augusto Nunes, irmão de Flávio, falar em nome de dona Diva e dos outros integrantes da família. Foi o irmão, sete anos mais velho, que o levou pela primeira vez a pisar em uma redação de jornal. "Ele foi o homem mais extraordinariamente bondoso e gentil que eu conheci", afirmou Augusto Nunes. "Ele é o nome do prédio que abrigava os amigos dele, da profissão que ele amava".
Assessoria de gabinete da Presidência da Câmara Municipal com informações do MP/SP
Publicado em: 17/09/2018 18:35:25