Conselho Tutelar apresenta demandas a parlamentar

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O vereador Lucas Grecco (PSB) se deslocou, na manhã de terça-feira (22), até a sede do Conselho Tutelar de Araraquara I, localizado no bairro São Geraldo, para verificar as reivindicações para o local. A instituição tem como objetivo zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, agindo sempre para que os direitos dessa classe não sejam ameaçados ou violados, seja pelos pais ou responsáveis, pela sociedade, ou pelo próprio comportamento do menor. Em conversa com as conselheiras Cleuza Toloi e Márcia Danielli Ferreira, o vereador pôde tomar conhecimento das demandas da entidade. Os produtos de limpeza e materiais de escritório estão em falta. Além disso, a impressora está quebrada e sem funcionamento há 15 dias, prejudicando o trabalho diário do local. A maior dor de cabeça envolve os serviços de deslocamento das conselheiras e de encaminhamento de documentos, como as notificações. “Dependemos do motorista da Casa Transitória e, em algumas ocasiões, ele não está disponível. Isso nos afeta diretamente, pois a maioria das denúncias é de caráter urgente”, relatou Cleuza. Para Márcia, a maioria da população conhece pouco a real atribuição do Conselho. “O órgão funciona 24 horas por dia. E a nossa missão, quando o conselheiro vai até a casa denunciada, é proteger a criança ou o adolescente”, pontuou a servidora, acrescentando a situação de constantes ameaças recebidas durante a atuação. O parlamentar se comprometeu em repassar as demandas para os setores competentes do Executivo e apresentou as possíveis soluções. “Às vezes, os cidadãos não entendem a necessidade do Conselho Tutelar e desconhecem todo o trabalho social da entidade. Sobre os problemas encontrados aqui, entrarei em contato com a Eloisa Mortatti (secretária Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) e o prefeito Edinho”, disse.

 

Estrutura

Em Araraquara, o Conselho Tutelar é dividido em duas sedes, denominadas I e II, atuando em todas as regiões do município. De acordo com dados das conselheiras, no último ano, o a unidade I atendeu 2.515 casos nas áreas abaixo da Via Expressa (via utilizada como referência para a divisão de atuação), um aumento de 8,2% em relação a 2016, quando registrou 2.323 casos. Já a segunda sede, que abrange os bairros acima da Via Expressa, registrou 2.038 denúncias em 2017 contra 1.949 apontados no ano anterior, crescimento de 4,7%.




Publicado em: 22/05/2018 14:45:29