Audiência pública deverá discutir violência contra as mulheres

Ideia surgiu nas reuniões do Conselho Municipal da Mulher e foi levada às vereadoras Thainara Faria (PT) e Juliana Damus (Progressistas)
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Em busca de viabilizar uma forma de conscientizar diversos setores da sociedade acerca da violência contra a mulher, a presidente do Conselho de Municipal dos Direitos da Mulher, Mariana Tezini, e a coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Amanda Vizoná, se reuniram na quinta-feira (3) com as vereadoras Juliana Damus (Progressistas) e Thainara Faria (PT) para discutir a realização de uma audiência pública.

Amanda e Mariana relataram que foram diagnosticadas diversas falhas, por parte de diferentes setores, nos atendimentos às mulheres que sofrem violência. “Essa audiência é importante para que haja articulação com os setores, possibilitando que o atendimento a essas mulheres, que estão vulneráveis, seja o melhor e o mais acolhedor possível”, ressaltou a presidente do Conselho. A coordenadora do Centro de Referência salientou que um dos objetivos da audiência é que as mulheres relatem suas experiências. “No evento, as mulheres terão espaço para contar suas histórias, então poderemos analisar onde há mais falhas e também acertos. ” As parlamentares, que são membras da Procuradoria Especial da Mulher, consideram importante manter a pauta em evidência. “Trazer esse assunto para a casa do povo é essencial, pois é uma forma de combatermos essa violência e dar apoio às mulheres que passam por isso”, salientou Juliana. “Além da audiência pública, pretendemos fazer palestras nas universidades para discutir sobre as muitas formas de violência e como combatê-las. Não precisamos ensinar as vítimas a serem vítimas, mas sim conscientizar as pessoas a lutarem contra os diferentes tipos de agressões”, realçou Thainara. A partir da audiência, será formulado um documento que constitua um comitê para fiscalizar o atendimento dos órgãos que acolhem essas vítimas, “e queremos que esse grupo seja composto não só por autoridades, mas também por mulheres da sociedade civil”, finalizou Amanda.




Publicado em: 07/05/2018 12:51:24