Gestores da Companhia Tróleibus Araraquara (CTA), da Controladoria do Transporte de Araraquara, da Segurança Pública Municipal, da Fungota e da Saúde apresentaram aos vereadores e à população, na última sexta-feira (01), no Plenário da Câmara Municipal, projetos e ações do Plano Plurianual (PPA) do quadriênio 2018/2021. Além das demonstrações dos recursos previstos para cada pasta, eles apontaram novidades que serão implementadas nos próximos meses. O coordenador de Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro, abriu sua explanação falando sobre a alocação de recursos orçamentários destinados ao pagamento de despesas decorrentes de precatórios, ações trabalhistas e outros encargos de responsabilidade da Companha Tróleibus Araraquara (CTA), passivo assumido pela Prefeitura de acordo com lei aprovada em 2016. Com encargos especiais e manutenção das atividades, o valor estimado começa em R$ 11.096.000,00 e vai caindo ano a ano até chegar em R$ 4.948.000,00 em 2021. Carneiro também é o responsável pela Controladoria de Transporte de Araraquara (CTA), responsável pela fiscalização, regulamentação e controle do serviço de transporte público municipal, e destacou que o custo estimado para o próximo ano é de R$ 1.279.227, 48, enquanto em 2021 será de R$ 1.336.725, 57. A Secretaria Municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, que compreende a Guarda Civil Municipal, a Defesa Civil e a fiscalização, gestão e processamento de multas, foi outra pasta que apresentou seus números. O secretário, Coronel João Alberto Nogueira Jr., apresentou uma previsão orçamentária de R$ 9.116.974,48 para 2018, alcançando R$ 11.453.706,21 no quarto ano da administração. João Alberto informou que existe um edital em andamento para a locação de 30 novas câmeras de monitoramento. “É um salto de qualidade na segurança, pois a cidade inteira estará interligada por meio de fibra ótica, e esses novos equipamentos serão somados aos já existentes”, disse, lembrando que “há também o projeto de instalação de alarmes em prédios municipais ligados à Central de Monitoramento. “Vamos monitorar em tempo real escolas, por exemplo.” Lúcia Ortiz, diretora executiva da FunGota, lembrou que a Fundação conquistou a Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (Cebas), o que possibilita o não recolhimento do INSS e outros tributos da parte patrimonial. “Isso significa hoje uma redução de R$ 120 mil na folha de pagamento da Fundação. Se multiplicarmos isso por ano, vemos que há um impacto muito grande”, comemorou. Após uma explicação detalhada das atividades da Secretaria de Saúde e da apresentação do custo estimado no PPA, de R$ 228.649.900,51 em 2018, crescendo para R$ 318.967.233,00 em 2021, a responsável pela pasta, Eliana Honain, afirmou que foram realizadas várias reuniões para projetar o que será realizado nos próximos quatro anos em uma área tão fundamental para a população. A Saúde também tem novidades. “Na próxima reunião aqui na Câmara, vou apresentar pormenorizadamente o projeto do Melhado. É um plano inovador que vai solucionar o problema de saúde em Araraquara”, afirmou. Outra ideia é o Consultório na Rua, uma equipe em uma viatura que atenderá a população que não tem vínculo com as unidades de saúde. “Temos inúmeras moradores de ruas, usuários de álcool e de drogas, vários locais de vulnerabilidades que precisam ser assistidos, e vamos trabalhar nos finais de semana e em horários que as unidades de saúde estão fechadas para acolher essa população”, enfatizou. Durante toda a Audiência Pública do PPA, os responsáveis pelas pastas foram arguidos pelos vereadores Jéferson Yashuda Farmacêutico (PSDB), presidente da Câmara; Tenente Santana (PMDB), vice-presidente da Casa; Cabo Magal Verri e Gerson da Farmácia do PMDB, Thainara Faria, Edio Lopes e Paulo Landim do PT, Rafael de Angeli (PSDB), Roger Mendes (PP) e Edson Hel (PPS). A Sessão foi presidida pelos vereadores José Carlos Porsani (PSDB) e Elias Chediek (PMDB).   Confira as fotos no Flickr da Câmara: https://flic.kr/s/aHsm4pypGX

---