Em 20 de junho se comemora o Dia Nacional do Vigilante. E por conta dessa data, José Antônio Lombardi de Souza e Toni Rogério, profissionais intimamente ligados à área em Araraquara, ocuparam a Tribuna Popular da Câmara Municipal, na terça-feira (20), durante a Sessão Ordinária.

Afirmaram que diante da criminalidade e do medo de ser vítima desse crime, muitos particulares procuram apoio na segurança privada, que tem crescido cada vez mais no Brasil e representa uma base fundamental na proteção de vidas e do patrimônio da sociedade. Hoje o número de profissionais de segurança privada ultrapassou, em muito, o efetivo de policiais militares e civis. A primeira legislação autorizando o serviço privado é de 1969 e foi instituída em virtude do aumento de assaltos a instituições financeiras. Ao longo dos anos a atividade passou a ser fundamental também a órgãos públicos e empresas particulares. Assim, com o objetivo de melhorar o setor, o governo criou em 1983 a Lei nº 7.102, e a fiscalização deixou de ser estadual e passou a ser federal.

“Hoje, a maior parte dos governos enxerga a segurança privada como parceira da segurança pública. Ela consegue liberar o efetivo da segurança pública para atuar de forma mais incisiva no combate à criminalidade, à medida que fica responsável pela segurança de interesses individuais”, frisaram. No Brasil, o efetivo da categoria atualmente é superior a 640 mil vigilantes trabalhando em mais de 1.500 empresas autorizadas a funcionar pela Polícia Federal. “Podemos dizer que a segurança privada é um instrumento fundamental de apoio ao Estado na prevenção de crimes e vem se consolidando como importante protagonista na proteção de vidas e do patrimônio das organizações públicas e privadas”, finalizaram aplaudidos pelos vigilantes presentes.

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