O que era para ser uma reunião de articulação entre a Câmara Municipal e o Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar) para buscar uma proposta para a instituição de um piso salarial no setor público municipal, acabou encontrando uma necessidade mais urgente, que é a negociação com a Prefeitura de uma proposta satisfatória para a data-base do servidor. A proposta foi da servidora Renata Pereira Barbosa, que participou da Tribuna Popular, na Sessão Ordinária da terça-feira (23), quando reivindicou um piso salarial de R$ 1,3 mil na Prefeitura.
Como encaminhamento, vereadores e representantes do Sismar devem conversar juntos com a Prefeitura sobre uma proposta que conceda o índice inflacionário do período, mais a elevação do vale-alimentação, de R$ 350 para R$ 500, para todos os servidores. A demanda do piso salarial será retomada posteriormente. O encontro com os vereadores ocorreu na Câmara, na manhã da sexta-feira (26).
Greve da Câmara
O presidente do Sismar, Marcos Zambone, disse que a Câmara deveria fazer uma greve, não aprovando nenhum projeto, como medida drástica para pressionar o Executivo. Porém, o consenso de vereadores e demais integrantes do sindicato é que, mesmo havendo necessidade de que algumas correções sejam feitas, até mesmo com a retificação do plano de cargos e carreiras, é preciso buscar entendimento entre todos. A definição precisa ser rápida, já que a demora na negociação pode ocasionar o envio do projeto pela Prefeitura no prazo final de tempo para votação e os vereadores ficariam pressionados entre a necessidade de aprovar a medida rapidamente, para não prejudicar ainda mais o servidor, porém, com o risco de ser aprovada uma proposta ruim para a categoria.
Pauta de reivindicações
Diversas questões pontuais, que constam da pauta de reivindicações, foram apresentadas pelos sindicalistas, como a concessão de aumentos diferenciados para algumas categorias dentro da Prefeitura e não contemplação do coletivo; a falta de progressão salarial depois da conclusão de cursos de formação; a diferença entre os vale-alimentação da Prefeitura e da Gota de Leite; organização e estrutura de trabalho e outras, compreendidas como medidas erradas e precipitadas tomadas ao longo do tempo e que estão causando prejuízos aos servidores e aos cofres públicos. Os vereadores participarão das tratativas para estudo da viabilidade de contemplação destas necessidades elencadas.
Participaram da reunião os vereadores Jéferson Yashuda Farmacêutico (PSDB), Tenente Santana (PMDB), Edio Lopes (PT), Edson Hel (PPS), Elias Chediek (PMDB), Pastor Raimundo Bezerra (PRB), Zé Luiz (PPS), Cabo Magal Verri (PMDB), Rafael de Angeli (PSDB), Toninho do Mel (PT), Roger Mendes (PP), Lucas Grecco (PSB), José Carlos Porsani (PSDB), Juliana Damus (PP) e Paulo Landim (PT).
Publicado em: 26/05/2017 21:12:28