O presidente da Câmara Municipal, vereador Jéferson Yashuda Farmacêutico (PSDB), recebeu em seu gabinete, na quinta-feira (27), a diretoria da 5ª Subseção da OAB Araraquara: João Milani Veiga (presidente), Tiago Romano (vice-presidente), Clara Maria Rinaldi de Alvarenga (secretária geral) e Lincoln José Guidolin (tesoureiro). Entre os assuntos tratados no encontro, a preparação do Dia das Prerrogativas dos Advogados, comemorado anualmente em 11 de agosto, conforme a Lei Municipal 8176/14. s diretores da OAB também apresentaram uma posposta para que seja instituída no calendário oficial no município a “Semana de Conscientização e Prevenção à Alienação Parental”, a ser realizada, anualmente, na semana que incluir o dia 25 de abril - Dia Internacional de Conscientização à Alienação Parental. “Agradeço ao presidente João Milani Veiga e aos diretores da OAB por esta importante contribuição. A ampliação do conhecimento e da discussão sobre a alienação parental justifica-se na gravidade das consequências na formação das gerações futuras. Vou apresentar um projeto de lei”, garantiu Yashuda. A responsabilidade na formação das crianças e dos adolescentes transcende os universos das famílias e atinge todo o conjunto social. Na busca da construção de novas gerações compostas de indivíduos dignos e saudáveis e em uma unicidade de valores, a sociedade tem o dever de, ao lado do Estado, coibir a alienação parental. Para isso, tem o direito de conhecer e se conscientizar sobre o tema.
Sobre a alienação parental
Estima-se que 80% dos filhos de pais divorciados já sofreram algum tipo de alienação parental, e que mais de 20 milhões de crianças sofram este tipo de violência. Frequentemente praticada pelos pais, a alienação parental pode, ainda, ser praticada por qualquer ente da estrutura familiar, constituindo uma prática que deve ser censurada e coibida. Entre as características da prática da alienação parental está a exclusão de um por outro genitor da vida dos filhos; a omissão em comunicar ao outro genitor fatos importantes relacionados à vida dos filhos (escola, médico, comemorações etc.); a interferência nas visitas; o controle excessivo dos horários de visita; a organização de diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibí-las; a tomada de decisões importantes sobre a vida dos filhos sem prévia consulta ao outro cônjuge (por exemplo: escolha ou mudança de escola, de pediatra etc.); entre outros aspectos.
Publicado em: 27/04/2017 22:08:34