Era outubro de 2014. Um ano antes, os exames não detectaram nada, mas Dorothéa Adriana Lavoura Coutinho Pereira achou estranho algo na mama e foi ao médico. Começava, ali, um tratamento encerrado com sucesso no ano seguinte. Histórias como essa se somam a outras quase 150 do Grupo Chá de Lenço Único e algumas delas foram contadas durante uma campanha de conscientização na empresa ligada a tecnologia da informação HP, em Araraquara. A vereadora Juliana Damus (PP) acompanhou o ato.
“Eu já conhecia o trabalho das meninas e achei importante acompanhar os depoimentos para mostrar que a doença tem cura”, diz a vereadora. Essa, inclusive, é a opinião de Estela Tais Suzini. Ela descobriu o nódulo em 2013, fez cirurgia e está bem. “O câncer não é uma sentença de morte. É duro, é sim, eu fiquei sem chão, sem saber o que iria acontecer, mas o grupo serviu para mostrarmos para outras mulheres que elas não estão sozinhas.”
Essa conscientização também foi tratada dentro da empresa com a doação de lenços. A fisioterapeuta Mariana Segnini conversou com os funcionários sobre a importância do autoexame. Disse, ainda, que o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo. No Brasil, eles representam 25% do total e também acomete homens. A incidência é em mulheres acima dos 35 anos e o diagnóstico precoce ajuda no tratamento.
O grupo Chá de Lenço Único foi fundado em 2014 por Jacke Amaral. No evento da HP estiveram presentes, ainda, Mara Ferraz Sobral, Nilsen Oliveira, Sandra Marcia Piassalonga e Cláudia de Oliveira Gonçalves.
Publicado em: 27/10/2016 17:40:31