Com a proposta de ampliar a filosofia do policiamento comunitário e realizar, no mínimo, uma audiência pública a cada três meses, a Polícia Militar (PM) espera estreitar a relação com a comunidade deixando a imagem da reação para pensar em prevenção. Essa foi a filosofia apresentada pelo novo chefe do Comando de Policiamento do Interior (CPI-3), coronel Humberto Gouvêa Figueiredo, em reunião com o presidente da Câmara, vereador Elias Chediek (PMDB) e o prefeito Marcelo Barbieri. O encontro foi na Prefeitura. Para o novo comandante, que é de Araraquara e trabalhou um terço da carreira por aqui, existe dificuldade de aumento do efetivo, mas a polícia deve avançar na função de proteger o cidadão. As conversas iniciadas em Araraquara serão ampliadas em toda a região administrada por ele envolvendo 93 cidades. “A população precisa saber quem é o comandante da polícia daquela cidade justamente para poder participar”, diz o coronel.

A proposta contempla, ainda, a participação da PM no desenvolvimento de políticas públicas como um fortalecimento político e institucional da Corporação. Para o presidente da Câmara, Elias Chediek, as audiências são importantes para que a população possa opinar. A Câmara, inclusive, pode ser um dos locais desses encontros. A medida, inclusive, pode ser uma extensão das reuniões já realizadas pelo Conselho de Segurança. “Tenho certeza que essa parceria irá avançar”, destaca Marcelo Barbieri. No encontro, que reuniu ainda o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I), tenente-coronel Ziul Marins, os comandantes da 1ª e 3ª Companhia de Policiamento Militar, capitães Moisés Zecheto e Alan Fernandes Gouvêa, respectivamente, além do comandante da Guarda Municipal, coronel João Batista de Souza Junior, foram traçadas as primeiras estratégias de integração entre a PM e a Guarda Civil. Participaram ainda da reunião o secretário de Governo, Comunicação e Esportes, Aluísio Braz, o Boi, o secretário da Administração, Delorges Mano, da Fazenda, Roberto Pereira.

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