Aspark Araraquara no Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson

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Os vereadores Dr. Lapena e Juliana Damus foram prestigiar a 1ª Iniciativa da Associação Parkinson de Araraquara (Aspark), que ocorreu na segunda-feira (11) na Praça do Parque Infantil de Araraquara, em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson.

A Aspark foi inaugurada em dezembro de 2014 e esta localizada à Rua Professor Dorival Alves, 97, na Vila Xavier, ao lado da Udefa. A associação tem o objetivo de orientar os portadores dessa doença.

A Doença de Parkinson atinge 1% da população mundial acima dos 65 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Só no Brasil, cerca de 400 mil pessoas são portadoras deste mal. Apesar dos números serem preocupantes, a doença ainda não é tão conhecida. Mas, neste dia 11 de abril, os araraquarenses puderam entender melhor o que é e quais são os sintomas.

A Doença de Parkinson é uma enfermidade degenerativa do sistema nervosos central, crônica e progressiva que causa tremores, rigidez e aumenta a tendência à queda. Ela costuma se instalar de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos e é causada por uma diminuição intensa da produção de um neurotransmissor chamado de dopamina. Este neurotransmissor ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática. Na falta dele, o controle motor do indivíduo fica comprometido.

Para o presidente da Aspark de Araraquara, Paulo Simões, a associação chega para dar referências aos portadores da doença e ajudar no sentido de orientar e promover palestras, propagando as informações para melhor esclarecer o doente e toda a população.

Segundo o médico e vereador Dr. Lapena, a doença é tratável. Ele explica que geralmente os sintomas respondem bem às medicações. Lapena explica, ainda, que a memória e a inteligência dos indivíduos com Parkinson podem ser comprometidos com a doença. “Existe uma demência chamada Demência Parkinsoniana. Assim como os movimentos, o raciocínio pode ficar mais lento também. Infelizmente os portadores dessa doença tornam-se prisioneiros do próprio corpo”, disse.

Juliana destaca que, só com iniciativas como estas, de informar e assessorar, e acima de tudo, mostrar para a cidade que existe uma associação deste porte é que o portador dessa doença pode encontrar amparo para várias questões. Lembra que para o tratamento da Doença de Parkinson é necessário várias terapias como fisioterapia, fonoaudiologia, além de ter um suporte psicológico e nutricional com a finalidade de reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença. “Dessa forma é possível que o paciente tenha uma vida independente e com qualidade por muitos anos”, disse.

Participaram do evento Gilberto Rodrigues, José Carlos Amantéa, Marisa Fonseca Monteiro, Juarez Siqueira Viana, Joel Aranha e Marcos Montenegro.




Publicado em: 11/04/2016 14:48:25