A doença Parkinson afeta cerca de 200 mil pessoas por ano no Brasil, atingindo normalmente pessoas a partir dos 60 anos, mas pode atingir os mais jovens também. Embora não tenha cura, existem algumas opções de tratamento, incluindo medicação e cirurgia. Mas alguns remédios estariam em falta o que poderia agravar a vida de muitos pacientes, segundo a vereadora Juliana Damus (PP). A parlamentar enviou requerimento à Prefeitura cobrando informações sobre essa ausência. “Queremos entender porque houve essa falta de medicação e quais medidas estão sendo adotadas para que esse problema não ocorra novamente. Tem gente que precisou comprar, mas nem todos tem essa condição financeira”, frisa Juliana, que vem recebendo reclamações sobre o tema há três meses. A doença de Parkinson é neurológica, crônica e progressiva, resultante da degeneração das células situadas em uma região do cérebro conhecida como substância negra. Elas são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os movimentos. A falta dela provoca alterações funcionais em estruturas localizadas profundamente no cérebro causando o tremor, a rigidez e a alteração do equilíbrio.
Publicado em: 02/03/2016 17:44:29