O vereador Roberval Fraiz (PMDB) realizou na manhã da sexta-feira (29) visitas a vários bairros da cidade mantendo contato com a população na busca de detectar  problemas buscar soluções, e visualizar em termos gerais a situação, também objetivando através de indicações e requerimentos atender as necessidades. O vereador pode observar diversos aspectos da vida da comunidade, aonde existe a necessidade de ação da administração municipal, locais onde fica patente a ação devastadora do ser humano e principalmente espaços onde a ganância cedeu lugar ao respeito ao meio ambiente e à saúde de seus vizinhos. Na Rua Américo Brasiliense, região central da cidade de Araraquara, as residências (se assim podem ser denominadas) números 294, 318, 328 e 336 são amostragem significativa da ação desrespeitosa e negligente do ser humano, sua capacidade de dotar de condições impar de desconforto aqueles que o cercam. “São quatro casas semi destruídas em meio a um extenso matagal, construções que perigam vir abaixo a qualquer momento, e principalmente todo o espaço mostra total abandono, podendo se observar que com a ação do tempo oferece condições para abrigar insetos e toda sorte de animais peçonhentos. O Caramujo Africano ao que tudo indica encontrou espaço ideal, pois ali se reproduz, e isto foi confirmado pelos vizinhos, de forma espantosa”, afirma Roberval. Considera Roberval que a situação requer ação imediata e solução rápida, pois, segundo a revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz existe preocupação com a “meningite eosinofílica no Brasil, que é transmitida pelo parasita Angiostrongylus cantonensis. O vetor mais frequente da doença no país é o Caramujo Gigante Africano, que ingere fezes de roedores contaminadas com as larvas do verme. Ao se locomoverem, liberam um muco contaminado que pode infectar humanos por meio de legumes, frutas e verduras mal lavados. O molusco, além de causar doenças, é responsável por prejuízos na agricultura”.

Ciente da situação problemática o vereador Roberval Fraiz  acionou a Defesa Civil, em virtude da precariedade das construções abandonadas, a Vigilância Sanitária, em razão dos caramujos, e vai fazer valer o Instituto do Abandono, pois considera que “a comunidade investe em preservar seus espaços, cada residência,o jardim e todo quintal, e ao seu lado, aquele que deveria ser vizinho investe na especulação imobiliária, adquire a casa, larga e espera que o terreno seja valorizado. Uma Lei que multe em 200 mil quem abandona terreno acima de 700 metros vai modificar a situação”, afirmou. A preocupação com a situação das casas e terrenos abandonados aumentaram para o vereador após conversar com Mariana, residente no local, que informou estar seu marido, Almir, acamado, já ciente do diagnóstico médico... Dengue.

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