A polêmica envolvendo a fosfoetanolamina sintética avança pelo Brasil. Fabricada no laboratório do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) no campus de São Carlos, a substância é distribuída há 25 anos, mas nunca foi estudada em humanos. Os únicos testes foram em roedores. A proibição na Justiça e, depois, a liberação da entrega das cápsulas usadas de forma experimental por centenas de pacientes com diversos relatos de cura do câncer movimentam o país.
Por isso, o médico e vereador Doutor Lapena (PP), enviou um pedido ao presidente-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, para que sejam realizados estudos para definir a utilidade e possível liberação para comercialização da fosfoetanolamina sintética. “A USP São Carlos não é uma indústria química ou farmacêutica e não possui estrutura para a produção em larga escala. E como também não houve pesquisa clínica regulamentada esse trabalho precisa ser feito para que todos possam ter acesso.”
Publicado em: 28/10/2015 13:11:14