Credenciado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), o diretor do Centro de Atividades em Araraquara, Alexandre Minghin ocupou a Tribuna Popular na sessão legislativa número 128, abordando a “Apropriação de Recursos do Sistema S”, alusão à proposta do ministro Joaquim Levy, via pacote fiscal.

A proposta reduz em 30% as alíquotas pagas pelas empresas ao Sistema S, que variam de setor a setor, e segundo a Receita podem atingir algo em torno de 5,8% da folha de pagamentos, seis bilhões de reais que deverão ser direcionados ao caixa da Previdência Social. Alexandre argumentou de início ter consciência de seu papel na Tribuna, que sua proposta não política era o dever de defender o industriário, independente da coloração política, falar do destino do Sistema S em Araraquara que poderá arcar com uma diminuição ainda maior em sua receita, lembrando, dentre outros fatos, “em tempos de crise quanto menos a indústria emprega menor a receita do Sistema S”. Dentre as questões lembrou que o Super Simples irá diminuir ainda mais a receita do Sistema S, assim como a reclassificação da agroindústria como rudimentar, e o Senai tem que continuar a ensinar (a crise leva ao desemprego e o retorno, a recolocação é via qualificação profissional), e o Sesi a direcionar esporte, lazer e cultura. Exemplo do impacto com a diminuição da receita pode ser avaliado com a suspensão de matriculas nos cursos técnicos no Senai, acabar com as matriculas em algumas áreas no Sesi, com o ensino direcionado a jovens e adultos, e ensino integral, somente da 1ª a 5ª série. O diretor Alexandre Minghin disse estar orgulhoso em ser araraquarense ao vivenciar o posicionamento dos vereadores que mostravam parceiros do Sistema S, lembrando que o apoio impulsiona a avançar e a mostra dos edis em alertar seus colegas de agremiação partidária é fundamental, pois a proposta da equipe econômica tem que ser votada via Proposta de Emenda Constitucional (PEC), dependendo, portanto, da aprovação de deputados e senadores.

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