A situação dos moradores do “Capão do Anjico”, área da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA) ocupada em agosto de 2014 a principio por ex-funcionários da Usina Maringá que teve atividades suspensas desempregando os trabalhadores, foi pontuada pelo residente naquele espaço, Sidnei Cruz, credenciado por um grupo de trinta cidadãos eleitores.

Relatou Cruz a situação de penúria vivenciada pelos residentes naquele espaço, proximidades do Jardim das Hortênsias e Aeroporto “Bartolomeu de Gusmão”, há quinze meses sem água potável, falta de atendimento médico, escola e transporte escolar. “Estamos escondidos, não recebemos a visita de autoridades, não é porque moramos debaixo de lona a espera da Reforma Agrária que devemos ser esquecidos enquanto terras são entregues a empresários”, sinalizou Cruz enfatizando que “muitos fazem vista grossa”. Cruz disse não entender o porquê do não fornecimento de água em uma área em que residem cidadãs e cidadãos, homens e mulheres, velhos, crianças e recém-nascidos. “É preciso lançar um olhar sobre estas pessoas, para a vida destas pessoas que vivem sob lonas correndo perigo de que árvores (antigas) caiam sobre elas”. Citou Cruz, pedindo apoio dos vereadores, que a área esta infestada de ratos, pulgas e outros insetos, além de animais peçonhentos, e que espera ajuda das autoridades alertando que os moradores querem a água e pagar por ela.

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