Diretor do Sismar fala sobre 'Crise Administrativa e Financeira – Convênio Médico'

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O diretor do Sismar, Marcelo dos Santos Roldan, ocupou a Tribuna Popular na sessão legislativa da terça-feira (8), em nome da entidade representativa dos servidores públicos do município de Araraquara, abordando a crise administrativa financeira, atestando que isto resultou em problemas com o convênio médico celebrado com a Unimed.

A Prefeitura de Araraquara subsidiava de 10% a 90% o plano de saúde dos funcionários públicos municipais, mas anunciou que não iria renovar o contrato com a Unimed, resultando que a partir do último dia 31 não mais contavam com este plano. Na sexta-feira última, liminar da Justiça determinou o retorno do pagamento do subsidio. Roldan explicitou que a razão pela qual ocupava a Tribuna, “o deixara bastante triste, pois os servidores ficaram tristes, desesperados com a noticia oriunda da Prefeitura”, apontando crise administrativa financeira na Prefeitura quando o Sindicato já discutira forma de solucionar a questão sabendo das dificuldades nos repasses do Governo Federal e Governo Estadual. Disse Roldan que o Sindicato em reuniões com dirigentes da municipalidade apresentara propostas de corte em vários espaços da gestão, como no pagamento de Hora Extra com que a Prefeitura gasta muito, havendo a necessidade de maior fiscalização sobre a real importância do trabalho além do expediente normal. Também questionou Roldan o número de cargos comissionados e de confiança que sangra 25% de todo IPTU, com “muito chefe para pouco índio”, o material usado nas escolas, quando a Prefeitura contrariando muitos, abriu mão do material do MEC (Ministério de Educação e Cultura), gratuito, passando a gastar  mais de um milhão de reais com “material apostilado de gasto desnecessário do Sesi”. A merenda escolar também foi alvo de Roldan afirmando que o Sismar apontara fraudes e que Atas de Reuniões do Conselho Municipal de Educação mostra Notas Fiscais preenchidas com a mesma letra, assim como o não repasse o devido ao INSS e a demanda crescente de Ações Trabalhistas, que irão no futuro sangrar as finanças municipais, e ainda, gastos com comunicação e subprefeituras , terceirizados, locação de veículos e imóveis.




Publicado em: 10/09/2015 16:22:53