Ignácio de Loyola Brandão resgata memórias de Araraquara na III Semana Rodolpho Telarolli

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A Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Araraquara realizou na quarta-feira (12) a conferência de abertura da III Semana Rodolpho Telarolli com o jornalista e escritor araraquarense Ignácio de Loyola Brandão que abordou a importância da cultura, em particular da literatura, na preservação da memória. Compuseram essa mesa o presidente da Câmara, vereador Elias Chediek, a presidente da Escola do Legislativo, vereadora Edna Martins, e o secretário municipal de Cultura, Renato Haddad.

O evento ocorre anualmente no mês de agosto e tem como objetivo estimular a discussão e o aprofundamento de temas ligados ao desenvolvimento no âmbito da cidade de Araraquara, através de realizações de debates, seminários e palestras com a participação da comunidade araraquarense, autoridades e especialistas em diferentes assuntos. A semana tem como homenageado, Rodolpho Telarolli, que foi um historiador araraquarense e se destacou como pesquisador atento aos fatos históricos da cidade, responsável pela obtenção e conservação de importantes documentos do município.

Para a presidente da Escola do Legislativo, vereadora Edna Martins, a ideia nesse evento é mergulhar na história da cidade. O participante poderá ouvir cronista, cientista e personalidades da cidade e perceber como a cidade foi vista e atualizar a sua perspectiva histórica.

“Tratar bem a memória é dar ao cidadão a chance de se identificar com o lugar onde mora; é tornar o seu povo muito mais politizado e comprometido, seguros de si e unidos por um propósito em comum. Uma  cidade  sem  memória  é  uma  cidade  sem  história,  largada  às  moscas,  onde  qualquer  um vem  e  suga  o  que  tiver  de  melhor, onde  os  cidadãos  vivem  individualmente,  sem  se preocupar com o social, uma cidade estagnada econômica e socialmente, violenta e pobre”.

Já o jornalista Ignácio de Loyola Brandão afirmou que evento como a III Semana Rodolpho Telarolli são importantes para Araraquara, pois resgatam a história e a identidade da Morada do Sol que pede por mais registros. “Contar a história de nossa cidade é fazer literatura e deixar memórias, minhas obras refletem isso”.




Publicado em: 13/08/2015 15:57:43