Com capacidade para abrigar 450 pessoas sentadas, o Teatro Municipal de Araraquara é um dos principais palcos voltados à atividade artística da cidade. Mas, atualmente, a sua importância no cenário não é refletida em investimentos e manutenção, segundo a vereadora Gabriela Palombo (PT). Ela esteve fiscalizando o prédio e encontrou paredes com cupim, falta de iluminação, um elevador quebrado há cerca de três anos, além de uma série de danos estruturais.

“Esse acaba sendo um problema porque a situação piora e a verba da Secretaria da Cultura reduz ano após ano”, frisa a vereadora que percorreu todo o Teatro e lamentou o fato de a limpeza ser feita somente uma vez por semana. Nos camarins falta manutenção e as paredes dos banheiros foram rebocadas, mas não receberam nova pintura. A iluminação também é deficiente em todo o prédio: no palco, auditório, saguão e entrada externa. A falta de cuidado preocupa, mas o Teatro enfrenta um inimigo inferior a um centímetro cujo dano causado é imenso: o cupim. Gabriela encontrou rastros do inseto nas paredes atrás das cadeiras e na madeira lateral próxima ao palco. “Tem também rachaduras, paredes soltando pedaços e janelas sem vidros”, afirma a vereadora. “Acredito que alguns serviços são mais baratos como a troca do estofamento já desgastado pelo tempo.”

Criado por encomenda em virtude da diferença nos pavimentos, o elevador está quebrado há três anos impedindo a acessibilidade. “Tivemos a informação de que uma mulher precisou ser carregada para poder assistir uma apresentação.” A parlamentar petista que tentará buscar recursos fora de Araraquara, pedirá à Prefeitura que faça as melhorias mais graves, além das simples como a instalação de uma pia no banheiro masculino e a troca da fechadura da entrada que somente trava pelo lado de fora.

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