A Lei nº 8.452, de autoria da vereadora Gabriela Palombo (PT), aprovada na sessão ordinária de 31 de março, institui a “Semana de prevenção à endometriose e à infertilidade”, a ser realizada, anualmente, na semana que compreende o dia 8 de março.

A referida semana tem por objetivos estimular atividades de divulgação, proteção e apoio às portadoras de endometriose e à sua família; divulgar, prestar informações e apoiar mulheres que buscam alternativas para a infertilidade; conscientizar as mulheres para que busquem o melhor tratamento oferecido logo no início dos sintomas; e sensibilizar todos os setores da sociedade para que compreendam e apoiem as mulheres que são portadoras da endometriose.

 

Endometriose

Doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença. É importante destacar que a doença acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última. Geralmente, o diagnóstico acontece quando a paciente está na faixa dos 30 anos. Hoje, a doença afeta cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e 30% tem chances de ficarem estéreis.

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