Um assunto de grande interesse da população foi debatido na Tribuna Popular da Câmara Municipal, na terça-feira (7): Greve dos Professores.

Ariovaldo de Camargo, representando o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), descreveu a situação do movimento nos 25 dias de paralisação dos professores, que começou no dia 13 de março, e pediu a votação de uma moção de apoio à greve.

No pronunciamento, apontou algumas das principais reivindicações da categoria: plano de composição para um aumento de 75% para equiparação salarial com as demais categorias de nível superior, conversão do bônus em reajuste salarial, nova forma de contratação de professores temporários, com garantia de direitos, fim da lei das faltas médicas, fim do processo excludente de escola de tempo integral: por uma educação integrada, entre outras.

“No dia 30 de março, o secretário da Educação do Estado recebeu os representantes dos professores e informou que o aumento será zero, mas os secretários tiveram um reajuste de 17%. Ele precisa saber que a nossa greve é forte e sincera e não vamos recuar”, disse o professor, lembrando que na próxima quinta-feira (9) será realizada uma paralisação das rodovias “para assim dialogar com a população mais de perto”.

Camargo pediu apoio da Câmara no sentido de que o governo abra as negociações, que segundo ele, é o que está faltando para que se encontre uma solução para o impasse.

Em nome de cada bancada, os vereadores reafirmaram tal apoio, e se dispuseram a contatar os deputados de seus partidos para que eles entrem nessa luta de valorização dos educadores.

Ao final de sua fala, o representante da Apeoesp exaltou o trabalho da categoria: “se tem um pouco de educação nesse estado, é por causa da perseverança dos professores”, finalizou.

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