A Estação de Tratamento de Esgoto de Araraquara despeja, por minuto, o equivalente a água tratada de 19 de piscinas olímpicas de volta ao Córrego do Ribeirão das Cruzes, afluente do Rio Jacaré, que, por sua vez, deságua no Rio Tietê. O volume é grande e a denúncia de que equipamentos estariam danificados causando uma possível emissão de material não tratado, levou o vereador Rodrigo Buchechinha (SDD), a acompanhar, nesta terça-feira, o trabalho na Estação, administrada pelo Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae). “Resolvemos ir lá pessoalmente para entender como funciona esse processo que despeja de volta ao rio uma média de 860 litros de água por segundo”, diz o vereador, que não encontrou nenhum problema descrito na denúncia feita ao seu gabinete. O parlamentar conheceu a rotina da ETE, às margens do Ribeirão das Cruzes e seus procedimentos, entre eles, os quase 900 quilômetros de rede de esgotos, os coletores e emissários que permitem a cidade ostentar o título de tratar 100% do esgoto recolhido.
A Estação tem dois módulos com Lagoa Aerada e Lagoa de Sedimentação. Buchechinha foi informado que uma peneira importada no passado da Alemanha apresentou defeito na semana passada, e aguarda conserto. A máquina trabalha no gradeamento inicial para a separação dos detritos maiores. Outro equipamento está em funcionamento e, por ora, não há prejuízo para a população e ao meio ambiente. Ao longo dos processos de tratamento do esgoto, as impurezas vão se transformando em lodo. Uma dessas máquinas também apresentou defeito, mas, segundo informações passadas ao vereador, o Daae já providenciou o conserto. O tempo de duração do tratamento completo, incluindo as etapas primária e secundária, é de dois a três dias.
Publicado em: 13/03/2015 14:17:52