“As mudanças climáticas estão ai e muitas coisas que dimensionávamos no passado mudaram porque imaginava que a chuva viria e, hoje, isso não acontece. É preciso se adequar e saber por que desperdiçamos 37% da água com vazamento nas nossas redes, além dos furtos”. A informação foi dada pelo presidente da Câmara Municipal de Araraquara, Elias Chediek (PMDB), durante a nomeação dos 16 membros do Conselho Municipal de Saneamento Básico.
Com a proposta de fiscalizar e propor políticas sobre o tema, os representantes terão ainda o objetivo de fiscalizar o município, acompanhar investimentos e deliberar sobre temas polêmicos como o valor da taxa. O nome do presidente do Conselho ainda será definido. “O Brasil está atrasado e Araraquara tem o privilégio de ter um bom saneamento, e mesmo assim precisa ser melhorado”, destaca Chediek que esteve acompanhado dos vereadores, farmacêutico Jéferson Yashuda (PSDB), Jair Martinelli (PMDB) e Pastor Raimundo (PRB).
Para o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), a cidade que não cuidar de resíduos sólidos pode ficar sem água e se o município não enfrenta problema de abastecimento há explicação. “Foram feitos investimentos para minimizar os riscos da crise hídrica. Em 2011, 52% da água saia do Aquífero Guarani. Hoje, a captação de água é dividida entre 35% superficiais (rios e nascentes) e 65% submersas (poços profundos, com água do Aquífero Guarani).” De acordo com a Prefeitura, Araraquara suporta mais 25 mil moradias sem risco de racionamento.
Na nomeação do Conselho Municipal de Saneamento Básico ainda participaram o secretário de Governo, Aluisio Braz, o superintendente do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Guilherme Soares, o secretário municipal de Meio Ambiente, José Antônio Delle Piage, e a secretária de Articulação Institucional e representante da Casa dos Conselhos, Marimar Guidorzi.
Publicado em: 03/02/2015 13:44:41