Elza Rosa Galves, de 88 anos, é uma das cerca de 40 pessoas que se beneficiavam das aulas de dançaterapia realizada numa das salas do Centro Integrado de Saúde Auditiva (Cisa), projeto sem custos para a prefeitura. A atividade proporcionava a ela e aos outros participantes – em sua maioria idosos – mais qualidade de vida, servindo como terapia complementar no tratamento de seu problema auditivo. Porém, em novembro de 2014, o local onde ocorriam as aulas foi solicitado para a implantação de uma farmácia popular e a dançaterapia foi interrompida. “A música era suave. Fazia bem para as pessoas que participavam. Estava me ajudando muito”, declara Elza, que procurou a vereadora Gabriela Palombo (PT) na tarde de quarta-feira, 21 de janeiro, para pedir apoio para que a dançaterapia continue a ser realizada na cidade. A parlamentar comprometeu-se a falar com o secretário de Governo Aluisio Braz, o Boi (PMDB), para encontrar uma alternativa que proporcione a continuidade da atividade. “É um projeto que dá mais qualidade de vida para os deficientes auditivos e sem custo para a Prefeitura. É apenas uma questão de espaço. Vou falar com o secretário de Governo e tentar encontrar uma solução para que a dançaterapia continue”,declara Gabriela. Realizada desde 2004 em Araraquara, quando um grupo foi formado no Centro Regional de Reabilitação, a dançaterapia está relacionada ao movimento corporal de dança. A técnica une dança e psicologia, com o objetivo de fazer o indivíduo adquirir auto-conhecimento e desenvolver a criatividade, o que auxilia na integração social, física, mental e espiritual.

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