Considerada uma das principais avenidas de Araraquara, a Maria Antônia Camargo de Oliveira, a Via Expressa, recebe mais de três mil veículos por hora e parte desta extensão pode ganhar uma nova paisagem com um ‘pulmão verde’. Ao menos esse é um pedido que está sendo feito pelo vereador Roberval Fraiz (PMDB). Ele pedirá um estudo visando o plantio de ao menos 700 árvores no trecho do pontilhão da Avenida Barroso a rotatória das Roseiras. A medida ainda vale para outros bairros e corredores. “As árvores são a salvação do nosso planeta. O homem que destrói também precisa pensar em como conservar”, diz o parlamentar que sugere o plantio principalmente no sentido Centro-Bairro. Em alguns pontos as mudas poderão ser plantadas na calçada paralela a linha férrea e em nas próprias rotatórias como já existe no acesso a Fabrica da Nigro. Para o parlamentar, além dos benefícios comuns, o ‘pulmão verde’ deixará a Via Expressa mais bonita e fresca para quem caminha por aqueles quilômetros.

Roberval Fraiz acredita que a medida pode ser adotada em outros bairros e corredores comerciais como a Avenida Emilio Ribas, próximo ao Jardim Marivan. Um condomínio, inclusive, já solicitou o plantio de mudas na lateral do muro. Na Avenida Luiz Helena de Barros as mudas já foram plantadas depois da reforma da via. O mesmo não acontece em outros pontos de Araraquara. Na Avenida Genaro Granata, na lateral do Estádio Municipal, árvore só existe mesmo no bosque. “Vou pedir o replantio de mudas nesse campo”, diz Fraiz, citando um espaço no Águas do Paiol. Para o vereador, corredores verdes também poderiam ser criados na Avenida Palamone Lepre, no Vale do Sol, e na Avenida Augusto Bernardi, no Jardim Águas do Paiol. Em ambos os lugares, os canteiros centrais tem grama e nada de árvore. Outra possibilidade de aos poucos criar a consciência ambiental, na opinião de Roberval Fraiz, é usar os vazios das rotatórias como no cruzamento da Avenida Antônio Honório Real com a José Barbanti Neto para o plantio de mudas. Em algumas existe poste, caixa de força e nada verde.

Atualmente, a Prefeitura cede mudas do tipo Oitis. Árvores como essas geram uma série de benefícios, entre eles, a produção de oxigênio, a filtragem da poluição do ar, a absorção de até 70% da água da chuva, reduzindo o risco de enchentes, o aumento da umidade do ar, a garantia de sombra e a redução da temperatura. Um bairro com poucas árvores, por exemplo, pode ser até doze graus mais quente do que um arborizado.

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