Vereadora pede apoio para projeto que obriga desfibrilador em locais com mais de 1.500 pessoas

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O projeto pede que os estabelecimentos, público ou privado, com circulação diária igual ou superior a mil e quinhentas pessoas, possuam, obrigatoriamente, um DEA. A justificativa é atender o interesse público, pois com a medida em prática, pelo pronto atendimento de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e desfibrilação, haveria maiores chances para a sobrevivência das vítimas.

 

“Vimos recentemente uma pessoa na cidade que durante a prática de atividade física teve um mal súbito, mas foi salva por um profissional da saúde que tinha o aparelho no local. Isso não tem preço”, ressaltou a vereadora. “Temos que lutar pela preservação da vida. A vida não tem preço; só temos uma.”

 

De acordo com Juliana, “esta é a terceira vez que apresento requerimento de apoio ao projeto. Das outras vezes, em 2008 e 2011, o texto, ainda estava em análise; hoje ele já recebeu pareceres das Comissões e, desde 2013, falta apenas ser colocado em discussão”, disse.

 

Pesquisa

O Desfibrilador Automático Externo (DEA) dispara choques no coração do indivíduo em parada cardíaca, na tentativa de salvar sua vida. Uma pesquisa publicada no Journal of the American College of Cardiology mostra o quanto o uso do aparelho pode aumentar as chances de sobrevivência e os locais em que a disponibilidade mostra-se ainda mais necessária. Baseado nos dados registrados no período de 12 anos, os pesquisadores constataram a ocorrência de mais casos de paradas cardíacas em espaços alternativos, incluídos no segundo grupo (campos de tênis, arena de gelo e pistas de boliche), do que em academias e ginásios.




Publicado em: 06/11/2014 17:14:27