Em reunião realizada na terça feira (1) com uma comissão de funcionários da CTA e com os membros da Comissão de Transporte, Habitação e Saneamento composta pelos vereadores Elias Chediek Neto (PMDB), Adilson Vital (PV) e Donizete Simioni (PT), o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) admitiu a privatização da empresa.
O “Plano de Ação” apresentado por uma comissão de funcionários da CTA mostra como a companhia poderia economizar em torno de 3 milhões por ano e recuperar suas contas que estão no vermelho e apresenta um déficit de 200 mil/mês. A proposta segue sugestões dos funcionários de cada setor que podem gerar recursos para a continuidade da empresa e abrangem a abertura do Terminal Central de Integração (TCI); readequação de escala de motoristas e cobradores; extinção de horas extras e cargos comissionados; redução de diversos tipos de serviços hoje contratados; reestruturação de linhas, dentre outros.
Simioni analisou a proposta dos funcionários e considerou importante a implantação de um projeto de recuperação para a empresa, pois segundo ele, “privatizar não é a única saída e o plano é factível”. Os funcionários apresentaram ao Prefeito o Plano de Ação e mostraram ao Chefe do Executivo que é possível implantá-lo se houver vontade política, porém Barbieri mantém sua decisão de privatizar, decisão esta que tem o aval da diretoria da empresa.
Em 2006, a CTA foi transformada em sociedade de economia mista e seu capital social foi de 1,9 milhões para mais de 11 milhões, quando houve a subscrição de vários imóveis ao seu patrimônio e, desde então a Prefeitura é detentora de pouco mais de 86% de suas ações.
No próximo dia 11, às 9h30, na Biblioteca Municipal “Mário de Andrade” a companhia marcou Audiência Pública para discutir a concessão de todas suas linhas, audiência que pode instrumentalizar a companhia a efetivamente privatizá-la, transformando-a em uma agência reguladora de transporte coletivo urbano.
Assessoria de gabinete do vereador Donizete Simioni (PT)
Publicado em: 02/07/2014 13:06:42