A 62ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal, na noite de terça-feira, 13 de maio, foi encerrada precocemente após manifestação do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), que ameaçavam impedir a continuidade dos trabalhos caso o projeto de reajuste salarial da categoria fosse à votação.
Os servidores alegaram que o Executivo descumpriu acordo de discutir a pauta de reivindicações e enviou o projeto antes de uma rodada de negociação. Sob intenso apitaço e gritos de “não vai ter sessão” e outras palavras de ordem, sindicalistas e servidores prometiam até dormir na galeria do Palácio Vereador Carlos Alberto Manço.
Os três vereadores do PT, Donizete Simioni, Edio Lopes e Gabriela Palombo, utilizaram a tribuna para solicitar o adiamento da votação na tentativa de obter uma reunião entre Prefeitura e Sismar. Como a bancada governista sequer respondeu ao pedido e ante o acirramento dos ânimos e o protesto, o vereador João Farias (PRB), presidente da Câmara, decidiu encerrar a sessão, que já havia sido suspensa por cerca de 30 minutos.
Inicialmente, o projeto da Prefeitura previa apenas reajuste de 6,3% no salário. Para garantir que o vale refeição tenha algum reajuste, João Farias (PRB) comprometeu-se a devolver R$ 1,5 milhão ao Executivo, o que permite aumento de cerca de 5,5%, elevando o benefício dos atuais R$ 331,07 para R$ 350 a partir de maio.
De acordo com ele, “nosso objetivo é contribuir, não apenas para o debate, mas também para a adoção de medidas concretas para a valorização da categoria”. Sindicalistas presentes à sessão disseram ser favoráveis ao substitutivo, mas queriam realizar uma assembléia antes da votação e provável do projeto por parte dos vereadores.
Publicado em: 14/05/2014 11:51:20