Ha mais de dois anos, moradores da região do Quitandinha que necessitam de algum suporte na área da saúde precisam recorrer a Unidade de Saúde da Família (USF) Doutor Aldo Cariani. O espaço adaptado em um imóvel residencial absorveu as emergências, mas precisa de reforma para não deixar o atendimento ainda mais precário. A informação é do vereador Donizete Simioni (PT), que esteve acompanhando a rotina do ‘posto’ nesta sexta-feira. “As instalações são bastante precárias. Nós conversamos com as funcionárias e a unidade funciona em uma casa alugada e muito pequena. Um problema que verificamos é o banheiro compartilhado entre homens e mulheres”, diz o vereador citando outra problemática. A sala de espera criada na garagem tem telha de metal o que potencializa o calor e deixa muitos pacientes aguardando no sol no período da tarde. “As pessoas nem conseguem ficar sentadas esperando porque é uma situação muito ruim.” A denúncia foi feita pela conselheira de saúde do bairro, Solange Campos. Para ela, existe a necessidade de melhorias no espaço, apesar dela reconhecer a problemática de investir dinheiro público em uma casa alugada. Enquanto isso, pacientes atendidos dentro da casa atravessam um corredor a céu aberto para receber um curativo.

A antiga cozinha da residência foi dividida: parte para inalação e o restante para as vacinas. Documentos estão empilhados e a cozinha dos funcionários também fora adaptada quase ao lado dos armários da equipe. Além disso, segundo Simioni, a Unidade de Saúde da Família que atende a mil famílias e tem 13 pessoas, entre elas, um médico clínico-geral, não tem como receber pessoas com mobilidade reduzida, principalmente cadeirantes, por não haver as devidas adaptações. Pacientes que aguardavam serem atendidos nesta sexta-feira, mas tiveram seus nomes preservados, também reclamaram do calor. Um, inclusive, apontou algumas paredes com infiltração. “A fiscalização é a prerrogativa do vereador para que o município tome as devidas providências”, diz Simioni.

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