Proeaja quer erradicar analfabetismo na cidade em quatro anos

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Representando o Projeto de Educação e Alfabetização para Adultos e Jovens de Araraquara (Proeaja), o presidente da entidade, Samuel Brasil Bueno, e os professores José Francisco Carvalho Mazzeu (Unesp) e Francisco de Paiva Lima, o Chiquinho (Secretaria da Educação) lançaram na Tribuna Popular da Câmara, na terça-feira (10), o desafio de erradicar o analfabetismo em Araraquara em quatro anos, quando a cidade completará 200 anos de emancipação político-administrativa. Mazzeu destacou que “lançamos este desafio aqui na Câmara para unir todas as forças da cidade. É uma meta ambiciosa e ousada, e apostamos em parcerias entre o poder municipal e a sociedade civil. Se conseguirmos erradicar o analfabetismo, será um marco nacional, e vamos deixar um legado na cidade da cidade”, afirmou. O professor Chiquinho informou que de acordo com o Censo de 2000 do IBGE, havia em Araraquara 7.296 analfabetos, o equivalente a 5.2% da população maior de 15 anos.  Em 2010, também pelo Censo, houve uma grande queda neste índice, passando para 3,6%, um dos menores índices de analfabetismo do Brasil. Contudo, em números absolutos, a população analfabeta na cidade é de 6.161 pessoas acima de 15 anos. “Erradicar o analfabetismo ainda requer um trabalho muito grande. Nessa semana realizamos a cerimônia de formatura de mais 90 pessoas e outras 60 foram alfabetizadas em 2013. É preciso unir forças, estabelecer metas e sonhar com a alfabetização zero em Araraquara”, disse o professor Chiquinho. O professor Mazzeu lembrou que as iniciativas para alfabetização de jovens e adultos partiram da sociedade civil, como o EJA da Unesp, o Sesi  e o Proeja, que surgiu em 1998. “Em 2001 foi criado o Mova Araraquara, que aglutinou as entidades já existentes e estabeleceu dotação orçamentária para ampliar o atendimento. Em 2004, o projeto foi melhorado com parceria com o MEC, no programa Brasil Alfabetizado”, explicou.




Publicado em: 11/12/2013 10:35:25