Representantes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do Instituto de Química (IQ) da Unesp de Araraquara reuniram-se na manhã da terça feira (12) com a vereadora Edna Martins (PV) para tratar da parceria que viabiliza o projeto do Museu Aberto na cidade.
Segundo a parlamentar, o projeto ainda está sendo estudado em parceria com a Prefeitura. “O IQ quer contribuir com o município repondo o carbono utilizado por eles e cabe a nós darmos condições a isso”, afirma. “A Secretaria também tem boas ideias para contribuir e enriquecer a proposta da Unesp. Agora, temos que decidir pelo projeto e a área para ajustarmos os detalhes com o Executivo."
Para o Prof. Dr. Alberto José Cavalheiro, chefe do Departamento de Química Orgânica da Unesp, “a intenção é trabalhar em uma área com a plantação de várias espécies oriundas do cerrado e da caatinga, nossos objetos de pesquisa”. De acordo com ele, “a ideia de unir o projeto do IQ ao da Prefeitura torna a situação mais interessante, já que a proposta da Universidade, também é a de propagar o conhecimento para a sociedade.”
O secretário do Meio Ambiente, José Antônio Delle Piagge, ficou satisfeito com a ideia, sugerindo uma fusão com outro projeto implantado em Lençóis Paulista (SP). “Fiquei muito feliz, quando a Edna nos procurou falando sobre o projeto do Museu Aberto. Estávamos pensando numa coisa mais elaborada. Podemos unir as ideias e construir um grande projeto ambiental no Município”, diz.
O projeto citado por Piagge é um Horto Municipal, implantado em 2010, que abriga viveiros de mudas e uma área para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, incluindo trilhas ecológicas. Para o secretário, “esta seria uma boa referência para iniciar os trabalhos”.
Reflorestamento
Foram apresentadas pelo gerente de Reflorestamento Secretaria do Meio Ambiente, Fernando de João Braga, e o gerente municipal de Educação Ambiental, Valter Iost Teodoro, três áreas de reflorestamento, uma delas localizada no Parque do Pinheirinho. O professor Cavalheiro, ficou de analisar as áreas e decidir pela melhor, conforme as exigências da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), junto dos membros da Secretaria.
Na opinião do coordenador de Planejamento Ambiental, Adalberto Cunha, “o Pinheirinho poderia ser reaproveitado para a execução da ideia”. Ele enfatiza que “lá já existe uma área que precisa ser recuperada; tem o benefício do córrego do Pinheirinho que desemboca no Rio do Ouro, o que facilitaria os trabalhos de pesquisa, além de dar segurança para os trabalhos”.
Sobre as três áreas citadas pela equipe técnica da Secretaria, Edna sugeriu identificá-las e destiná-las a projetos ambientais. “Podemos aproveitar e incluir esta proposta no Plano Diretor, desta forma, independe de qual área o Instituto de Química escolher, as outras duas terão a garantia de serem preservadas."
Publicado em: 12/11/2013 18:48:02