A criação de um plano de ações para geração de trabalho e renda em Araraquara foi sugerida pela vereadora Fabi Virgílio (PT) por meio de indicação destinada à Prefeitura.
No documento, Fabi apresenta três propostas: a criação de uma Feira Popular (apelidada de Facirinha), a criação de uma Oficina de Economia Criativa e a realização da oficina “Como ampliar as vendas pelas redes sociais”.
A indicação foi elaborada em conjunto com os idealizadores dos coletivos Gira Feira, Tô em Casa e Feira da Lua.
No caso da Facirinha, a ideia é que os expositores que trabalham com revendas possam participar. “Dessa forma, criaremos uma nova janela de oportunidades para aqueles que não desenvolveram suas habilidades dentro da Economia Criativa, mas estabeleceram uma forma de sustento baseado na revenda de produtos, o que o torna próximo da atividade denominada Economia Popular”, afirma a vereadora.
A Oficina de Economia Criativa tem o objetivo de oferecer formação e capacitação profissional na área para os expositores que participam das Feiras de Economia Criativa, mas não se encaixam em Economia Criativa.
Por fim, a proposta de oficina sobre redes sociais visa a abrir uma janela de oportunidades para os expositores que atuam na Economia Popular. “Oferecer uma atividade formativa que possa garantir que, com um celular na mão e um bom produto, o expositor consiga ampliar sua venda”, destaca Fabi.
Trabalho e renda
Também no texto da indicação, a parlamentar afirma que a Lei nº 10.850, de 2023, que instituiu o Programa de Feiras de Economia Criativa no município, “foi de suma importância para regularizar e potencializar as feiras, que são um sucesso na nossa cidade”.
Segundo Fabi, é do conhecimento de todos o crescente número de coletivos que têm atuado na organização de feiras, mas “alguns expositores trabalham com revenda e não estão contemplados pela lei”, o que motivou uma das propostas da indicação.
A vereadora parabenizou o trabalho da equipe da Coordenadoria Municipal de Economia Criativa e Solidária e também destacou que os pilares desse modelo de geração de trabalho e renda são “autogestão, solidariedade, cooperação, respeito ao meio ambiente, comércio justo e consumo consciente”.
A parlamentar fez ainda um paralelo entre o crescimento da Economia Criativa e Solidária e o contexto da pandemia da Covid-19, que “resultou no maior índice de desemprego e de trabalho informal no país, levando muitas pessoas a buscarem alternativas de sobrevivência”.
Publicado em: 26/02/2024 13:58:08
Publicado por: Foto: ACidadeON Araraquara