O vereador Enfermeiro Delmiran (PL) questionou a Prefeitura, por meio do Requerimento nº 1568/2025, a respeito de informações sobre a manutenção e o funcionamento dos aparelhos de Raio-X das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município. No documento, enviado ao Executivo, no fim de setembro, o parlamentar solicitou esclarecimentos diante de relatos sobre a quebra e a indisponibilidade dos equipamentos, fato que, segundo ele, tem causado transtornos aos usuários e sobrecarga em outras unidades de saúde.

 

Entre os questionamentos estavam o número de aparelhos em funcionamento, a frequência das interrupções, os prazos médios de conserto e a existência de contratos de manutenção preventiva e corretiva. De acordo com a resposta encaminhada pela Prefeitura, o município possui quatro unidades com aparelhos de raio-X instalados no setor de urgência e emergência.

 

Unidades enfrentaram dificuldades

“A Unidade de Retaguarda do Melhado dispõe de equipamento próprio da Prefeitura, que também atende, de forma provisória, à demanda da UPA Central, atualmente em reforma. Já nas UPAs Vale Verde e Central, os aparelhos são locados por meio de contrato firmado após processo licitatório. A UPA da Vila Xavier, por sua vez, conta com equipamento próprio, porém considerado obsoleto e sujeito a falhas frequentes, motivo pelo qual deverá ser substituído por um aparelho locado no próximo processo licitatório”, afirma o Executivo.

 

Segundo informações repassadas pela Prefeitura, nos últimos 12 meses, as unidades enfrentaram dificuldades operacionais em cerca de três ou quatro ocasiões. “O tempo médio de reparo varia conforme a origem do equipamento: nos casos de aparelhos locados, o conserto costuma ocorrer em até 48 horas. Aparelhos próprios exigem um prazo maior, devido à necessidade de contratação pontual de serviços e à importação de peças específicas.

 

Manutenção dos equipamentos

Em relação aos contratos vigentes, o Executivo esclarece que as manutenções dos equipamentos locados ficam a cargo das empresas fornecedoras, não havendo contrato específico de manutenção preventiva ou corretiva. “Por esse motivo, não há valores, vigência ou empresas específicas destinadas a esse serviço”, justifica.

 

Por fim, a Prefeitura informa que, em casos de quebra de aparelhos, as demandas são redirecionadas a outras UPAs, garantindo que nenhum paciente fique sem atendimento e acrescenta que está em andamento um processo licitatório para a modernização e substituição definitiva dos equipamentos, com a expectativa de ampliar a eficiência dos serviços e reduzir o tempo de espera por exames.

 

Para o vereador, é importante que o Município promova a atualização do maquinário e a manutenção constante dos equipamentos utilizados nas unidades de saúde. “Os serviços de saúde precisam estar amparados por tecnologia e manutenção adequadas. Equipamentos defasados ou sem revisão periódica acabam gerando transtornos, atrasos e até riscos à população que busca atendimento”, afirma. “É fundamental que o sistema público de saúde conte com equipamentos modernos e em bom estado de funcionamento, garantindo assim qualidade na assistência aos pacientes e segurança aos profissionais”, conclui.

---