Publicado por: Foto: Prefeitura de Araraquara
665
A suspensão do pagamento do abono pecuniários aos servidores da Fundação Municipal “Irene Siqueira Alves” – Maternidade Gota de Leite Araraquara (Fungota) será mantida. Em resposta ao Requerimento protocolado pela vereadora Filipa Brunelli (PT) no início de julho, o Executivo informou que a Fungota respeitará o compromisso firmado com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP).
Considerado inconstitucional pelo MPSP, os valores deixaram de ser repassados aos funcionários em maio, conforme decisões judiciais anteriores. No entendimento dos promotores, o abono pecuniário, criado pela Resolução nº 3/2024, substituiu o “prêmio assiduidade”, que já havia sido considerado irregular pelo órgão, por “se tratar de um aumento salarial indireto, concedido por mero cumprimento de dever funcional, o que afronta os princípios constitucionais da Administração Pública”.
Em julho, a Prefeitura teve um pedido de extensão da liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) indeferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). O processo foi iniciado em maio e solicitou a retirada do abono pecuniário aos servidores do Município, extensivo também aos trabalhadores da Fungota.
Com essa decisão judicial, a liminar que suspendia o pagamento aos servidores perdeu seu efeito até que aconteça o julgamento definitivo da ADI, porém, o restabelecimento do benefício não aconteceu. O Executivo compreende que, por se tratar de decisão processual de caráter provisório, não autorizaria e nem obrigaria a retomada dos pagamentos.
Para Filipa, no entanto, não existe respaldo judicial para a fundação permanecer sem pagar os valores. “É necessário restabelecer de imediato os pagamentos, bem como ressarcir os valores suspensos ilegalmente durante o período anterior à decisão. Trata-se de uma questão de legalidade, respeito aos direitos dos servidores e cumprimento de ordem judicial”, declara a vereadora.
Segundo o documento, a manutenção do abono pecuniário estaria em desacordo com o recomendado pelo MPSP e deixaria a instituição exposta a riscos legais e de responsabilização. “A Fundação reitera a impossibilidade de efetuar o pagamento do abono pecuniário, seja de forma pretérita, seja para a sua implementação futura. A manutenção dessa postura visa garantir a segurança jurídica, a conformidade com as normas que regem a Administração Pública e a proteção do erário, em benefício de toda a comunidade.”
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
A 43ª Sessão Ordinária da atual legislatura da Câmara de Araraquara terá análise de alteração na Lei Orgânica do Município, veto do prefeito, créditos no orçamento público, ins...
A Câmara realizou nesta segunda-feira (24) uma Audiência Pública para debater uma proposta de alteração no Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Ambiental de Araraquara. O evento foi convocad...
Em Indicação enviada à Prefeitura, o vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Michel Kary (PL), pede a substituição da caixa d’água instalada no setor do Bem-Estar Animal no Parque Pinheirinho...
No final de outubro, o vereador João Clemente (Progressistas) solicitou à Prefeitura informações sobre as condições das piscinas do Complexo da Ferroviária, utilizadas para aulas gratuitas de hidro...
A realização de estudo técnico para reforma e ampliação no Centro de Educação e Recreação (CER) “Profª Maria José Pahim da Porciúncula”, localizado no Jardim Iguatemi, foi sugerida à Prefeitura pel...
No período de janeiro a agosto deste ano, a Subsecretaria de Bem-Estar Animal recolheu 1.615 animais, sendo 257 em janeiro, 220 em fevereiro, 220 em março, 179 em abril, 272 em maio, 158 em junho,...

O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.