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A Câmara Municipal recebeu, na noite de quinta-feira (27), a audiência pública “Em defesa das empresas públicas”. De iniciativa do vereador Paulo Landim (PT), a discussão contou com a participação de diversos convidados.
O debate foi iniciado pelo presidente do Sindicato dos Bancários de Araraquara, Paulo Roberto Redondo, que trouxe diversos números do Banco do Brasil e da Caixa. “O Banco do Brasil tem contratado, nas agências da cidade, R$ 134 milhões em créditos destinados à agricultura e à pecuária, o que representa 63% do crédito rural do município. Os dois bancos públicos são responsáveis por 81,49% de todo o crédito bancário disponível na cidade”, detalhou. “Então temos que defender os dois bancos públicos”, completou, passando a palavra para Landim. “Já fui bancário. Trabalhei por vários anos em instituições, como o antigo Banco Nacional, Banco Econômico, Mercantil, e sei da árdua luta dos trabalhadores e do sindicato para manter em pé as instituições públicas e os direitos dos trabalhadores. Sei também da importância dos bancos públicos no nosso país para a dinâmica da economia e geração de empregos”, afirmou o parlamentar.
Representando a deputada estadual Márcia Lia (PT), sua auxiliar parlamentar Maria Joviniana Cardoso, lembrou que “os bancos públicos têm função social, não podem ser vistos apenas como geradores de lucro. Possuem programas para atender às pessoas mais carentes”.
“Tenho 41 anos de banco, sendo nove de Banco do Brasil”, apresentou-se o diretor de bancos federais da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo (Fetec-SP), Antonio Sabóia Barros Júnior. Ele utilizou de exemplo o processo de privatização do Banespa. “Foi o maior exemplo de resistência que os trabalhadores podem ter em uma organização. Foram sete anos de resistência, de luta, de batalha, que uniu todos os funcionários. O Banespa foi vendido por menos de R$ 7 bilhões. Hoje, qualquer banco, em um semestre, arrecada R$ 7 milhões.”
Em seguida, a diretora de cultura da Fetec, Jackeline Machado, enfatizou que “os bancos públicos são importantes ferramentas de fomento das políticas públicas para garantia de cidadania”.
O dirigente da Fetec, Rodrigo Franco Leite, completou: “os bancos públicos trabalham pelo desenvolvimento do nosso país, ajudam no financiamento da agricultura familiar e em programas sociais. São instrumentos de transformação, cultura e esporte”. Leite destacou que, em julho, 800 agências do Banco do Brasil foram fechadas e mais de três mil pessoas perderam seus empregos. “O banco ainda anunciou que não haverá novos concursos públicos. No entanto, a empresa tem um grande lucro. Não há justificativa para esse desmonte”, finalizou.
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