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Buscar todas as técnicas para combater a epidemia de dengue na cidade de Araraquara, até mesmo as mais novas e que ainda buscam consolidação científica. Este é o objetivo de mais uma proposta apresentada pela bancada do PSDB na Câmara Municipal de Araraquara (vereadores Delegado Elton Negrini, Jéferson Yashuda, José Carlos Porsani e Rafael de Angeli) à Prefeitura. A técnica proposta já foi utilizada no município de Jacarezinho, no Paraná, e utiliza mosquitos estéreis para combater a reprodução do Aedes aegypti. Segundo a indicação apresentada pela bancada, com esta técnica natural de controle do vetor, a partir de ovos de mosquitos coletados na região afetada e levados para o laboratório, são produzidos mosquitos estéreis. A espécie é alimentada com ingredientes específicos nas fases de larva e pupa, capazes de tornar os machos estéreis quando atingem o estágio de mosquito adulto. Esses machos são soltos na natureza para acasalar com as fêmeas, que não são fertilizadas e, por isso, não reproduzem. O mosquito Aedes aegypti macho se alimenta apenas de seiva de plantas e, portanto, não pica, não oferece nenhum risco para a população, e somente as fêmeas transmitem as doenças, pois, além de consumirem seiva, precisam de sangue para completar o processo de maturação dos ovos e fazer a postura. Produzir mosquitos estéreis garante que a espécie não se reproduzirá, freando sua proliferação e, consequente, a transmissão de doenças, como dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus, todas transmitidas pelo mosquito.
Cinco mortes
O documento aponta que a situação dramática que a cidade vive justifica aplicar técnicas não convencionais, como esforço para resolver o problema, considerando que já ocorreram cinco mortes e que há quase 9,5 mil casos de dengue registrados em Araraquara, na pior epidemia da história da cidade, lembrando que outras já haviam ocorrido no passado. E tem, ainda, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público, para impedir o avanço da dengue na cidade, que considera que a epidemia da doença tem origem no fracasso de ações preventivas, com ênfase no trabalho casa a casa, com elevado número de pendências de imóveis não trabalhados e uma insatisfatória orientação aos moradores, que não impediu e não eliminou os criadouros do mosquito Aedes aegypti. A técnica sugerida tem o nome de Controle Natural de Vetores (CNV), baseada na criação massiva de machos estéreis para serem soltos na natureza, pois, quando uma fêmea silvestre acasala com um macho estéril, ela não gera descendentes, diminuindo a proliferação dos mosquitos. A bancada aguarda resposta da Prefeitura.
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