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Nesta sexta-feira (7), a vereadora Filipa Brunelli (PT) protocolou a Indicação nº 133/2022, solicitando com urgência, à Prefeitura, que seja estudada a possibilidade de realização de ações contínuas de prevenção ao suicídio e valorização da saúde mental.
A parlamentar explicou que a ideia é ampliar o investimento em políticas públicas voltadas para a saúde mental, desenvolver a rede de acolhimento, intensificar o atendimento psicossocial nas escolas e comunidades, com foco nos adolescentes e grupos vulneráveis, e fazer um mapeamento e monitoramento das pessoas da cidade inseridas em alguma Classificação Internacional de Doenças (CID) relacionada a transtornos mentais.
Filipa afirmou que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 800.000 pessoas no mundo morrem a cada ano por suicídio. A vereadora disse ainda que, no Brasil, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021, foram registrados 12.895 suicídios no ano de 2020.
Em âmbito municipal, a parlamentar referenciou dados disponibilizados pelo governo do Estado de São Paulo, que mostram um aumento de mais de 20% nos casos de óbito por suicídio entre 2016 e 2019, a população mais afetada estando na faixa etária entre 10 e 39 anos.
“Os índices apontam que em mais de 96,8% dos pacientes que se suicidam há um transtorno mental relacionado, em sua grande maioria a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias. De acordo com a OMS, o Brasil é líder mundial em casos de ansiedade e está em 2º lugar no ranking de casos de depressão. Essa situação se agravou ainda mais durante a pandemia da Covid-19, principalmente entre os jovens” argumentou Filipa.
Ainda citando a OMS, a vereadora também afirmou que o suicídio tem prevenção em 90% dos casos, e que para que isso possa ocorrer, o poder público deve fortalecer os sistemas de informação e vigilância, melhorar as informações epidemiológicas e aumentar a cobertura das pesquisas para incluir as populações marginalizadas e outros grupos vulneráveis.
Concluiu a parlamentar: “É importante destacar que no Brasil, a população negra, as pessoas LGBTQIA+ e a comunidade indígena são as que mais apresentam comportamentos depressivos e suicidas. Isso está ligado diretamente à violência estrutural que esses grupos da sociedade sofrem todos os dias, por isso faz-se necessária uma estratégia abrangente e multissetorial de prevenção ao suicídio em Araraquara”.
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