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Estão definidos os próximos depoimentos na Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Câmara Municipal para a próxima semana. Serão onze depoimentos, um empresário de uma loja de artigos de R$ 1,99, que teria pago R$ 12 mil para o ex-coordenador da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Ademir Palhares, o Mimi, por um suposto projeto particular, e a atual secretária da pasta, Alessandra de Lima. Ainda prestarão depoimentos seis servidores da Secretaria Municipal da Agricultura.
Para o presidente da CEI, o vereador Donizete Simioni (PT), o depoimento do empresário é importante para confrontar com a versão da ex-gerente de projetos, Marcela Vergílio Raimundo, que disse sobre o pagamento. O projeto dele foi barrado pela norma técnica e, depois, liberado por Palhares. Além dele e a chefe da pasta, serão ouvidos ainda a então secretária de Ademir Palhares e um representante da empresa de terraplanagem que recebeu da Prefeitura permissão de uso. Durante a semana, serão ouvidos os servidores da Secretaria da Agricultura e um empresário, cuja obra teve problemas durante a sua execução e acabou sendo embargada. Nesta quarta-feira, dia 5, outros dois empresários ligados pelo mesmo problema foram ouvidos. João Carlos Maduro, dono de uma garagem de veículos, disse que durante a reforma e ampliação da loja houve uma infração da ocupação de solo. Ele pagou um taxa de quase R$ 18 mil à Prefeitura e ficou regular. Nunca recebeu proposta de propina. Já Eder Magrini, sócio junto com a esposa de uma clínica de estética e salão de cabeleireiros, admitiu ter falhado durante o processo de construção. Pediu autorização para um piso superior, mas acabou fazendo dois. Por isso, a obra não foi liberada pela Prefeitura e ele busca uma autorização no Ministério Público. O empresário também negou ter recebido ou tentado alguma forma de favorecimento pessoal dentro da Prefeitura.
Quem também prestou depoimento foi o agente administrativo Sebastião Izidoro da Silva. Há três décadas na Prefeitura, sendo 24 anos na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, ele admitiu ter ouvido comentários sobre a cobrança de dinheiro e obras aprovadas irregularmente e, depois da prisão do ex-coordenador, chegou a atender clientes dele enquanto engenheiro cobrando pela aprovação dos projetos, mas não sabe se a negociação foi dentro da Prefeitura e nunca viu nada. Desde 11 de setembro, a CEI apura indícios de um suposto esquema de cobranças de propina para a concessão de áreas e aprovação de projetos, no período de 2003 a 2013, envolvendo também o ex-vereador Ronaldo Napeloso. Além de Donizete Simioni a CEI é relatada pelo também vereador Aluísio Braz, o Boi (PMDB), e tem como membros Edna Martins (PV), Geicy Sabonete (PSDB) e Dr. Helder (PPS).
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