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No início da noite da segunda-feira (5), foram sancionadas mais cinco leis, de autoria de vereadores da Câmara Municipal de Araraquara. O evento ocorreu na sala de reuniões do prédio da Prefeitura.

O projeto do vereador Jéferson Yashuda denomina Rua Nelson Chinço Cuniyoschi, via pública do Residencial Monte Carlo. “Nelson da Nipo” nasceu em Araraquara, no ano de 1951 e faleceu dia 13 de dezembro de 2016. Foi vice-presidente e presidente da Associação Cultural Nipo Brasileira de Araraquara, a Nipo, e presidente da Associação Okinawa, entidade mais antiga ainda do que a Nipo, que também congrega a população japonesa na cidade. Sempre esteve ligado a eventos beneficentes e à realização do Tanabata Matsuri, a maior festa da cultura japonesa no município. A filha do homenageado, Fabiana Kimie Cuniyochi, disse no evento, que admirava a preocupação que o pai sempre teve com as outras pessoas e os diversos eventos de filantropia que organizou. E ressaltou que ver o pai receber esta homenagem na semana do Dia dos Pais, torna tudo isso muito mais especial. Yashuda agradeceu a sensibilidade do prefeito, Edinho Silva, reconhecendo a importância da eternização do “Nelson da Nipo”, com seu nome atribuído a uma importante via, de um novo bairro que surge na cidade.

O projeto do vereador Lucas Grecco institui no Calendário Oficial de Eventos do Município, o “Dia do Taxista”, a ser comemorado no dia 25 de julho de cada ano. Grecco disse que trata-se de uma homenagem aos motoristas de táxi, que trabalham diariamente com educação no trânsito, controle emocional e responsabilidade no transporte de passageiros. E ainda assim, correm riscos diários de acidentes e assaltos. Renato Cabrera, presidente do sindicato da categoria, lembrou que o cliente tem uma relação de confiança e amizade com o taxista, construída ao longo de muitos anos de prestação de serviços. O prefeito Edinho Silva falou da parceria que o município sempre teve com os taxistas, nas ações de regulamentação da atividade e sobre o surgimento de novas modalidades de transporte de passageiro. “Não podemos ser contra o novo. Mas, temos que compreender que há um tempo necessário para o novo se organizar e se estabelecer em seu espaço”, ponderou.

Foi sancionada lei de autoria do vereador Edio Lopes, denominando “Praça dos Voluntários do Jardim Maria Luiza, a área verde localizada atrás do Posto de Saúde e do Cras, do bairro. O vereador ressaltou que os moradores se mobilizaram para a revitalização do bairro, e com a ajuda da Prefeitura conseguiram a construção da praça, inclusive com paisagismo. Os voluntários do bairro estão realizando vários eventos, arrecadando fundos para a finalização do projeto e manutenção da praça.

Já proposta do vereador Toninho do Mel proíbe o consumo de bebidas alcoólicas no interior de veículos públicos e privados de transporte coletivo de passageiros, no âmbito do município. A proposta do vereador segue orientação da iniciativa “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, da Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU, com o propósito de reduzir os riscos de acidentes de trânsito, causados pela presença das bebidas alcoólicas, neste caso, no transporte coletivo. O autor da Lei, Toninho do Mel, agradeceu ao coordenador de Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro, por tê-lo apoiado na elaboração do projeto, destacando que a medida vai ajudar no aumento da segurança do trânsito da cidade.

Thainara Faria também teve proposta de sua autoria sancionada (assinatura ocorreu um pouco antes, pois, tinha reunião na Câmara), instituindo no Calendário Oficial de Eventos, a “Semana Municipal Doutor Luiz Gama”, com o intuito de promover atividades e fortalecer as ações de combate à discriminação étnico racial na sociedade e nas instituições. Luiz Gama, que dá nome à semana, filho de africana livre e pai ilustre na Bahia, porém, nunca conhecido, foi vendido como escravo aos dez anos de idade. Depois disso, tentou estudar direito, para defender um juízo a vida e a liberdade da imensa população de negros escravos. Porém, foi repelido pelos estudantes. Tomou a opção de atuar como rábula (advogado sem formação acadêmica), até o fim de sua vida, em 1882. Conseguiu, sozinho, libertar mais de 500 escravos, promovendo princípios de liberdade e igualdade entre os indivíduos.