834
Como dar um basta na violência contra a mulher? Foi na tentativa de responder a esta pergunta que um grupo de mulheres se reuniu no Plenário da Câmara na noite da sexta-feira (25). A data não foi escolhida ao acaso. 25 de novembro é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher.
Promovida pela Prefeitura, por meio do Centro de Referência da Mulher “Professora Doutora Heleieth Saffioti” e da Coordenadoria de Políticas para Mulheres, a roda de conversa fez parte de uma programação especial para fortalecer a luta pela defesa das mulheres. A ação "21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres e meninas" vai até o dia 10 de dezembro.
A roda de conversa foi composta pela vereadora e presidenta da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, Fabi Virgílio (PT), pela coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres, Grasiela Lima, pela coordenadora de Políticas Étnico-Raciais, Alessandra Laurindo, e pelas mulheres participantes da campanha “Luto contra as Violências”.
Em Araraquara, a campanha “Luto contra as Violências” marca o ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. São 21 dias de ativismo, com início em 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), abrangendo o 25 de novembro (Dia Internacional pela Eliminação das Violências contra as Mulheres), até 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a violência contra a mulher como todo ato de violência baseado no gênero que tem como resultado dano físico, sexual, psicológico, incluindo ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública seja na vida privada. Durante o encontro, foram discutidos os tipos de violências sofridas pelas mulheres e os meios de combatê-las.
A Lei Maria da Penha é considerada uma das mais avançadas do mundo. Apesar disso, ainda existem desafios práticos no combate à violência de gênero. Para Fabi, “somos vítimas de violências e ainda nos sentimos culpadas. A culpa é inserida no contexto feminino desde tenra idade pela criação e pelos padrões impostos pela sociedade. Nós não somos culpadas, somos as vítimas! Não é pela roupa que usamos. Não é pelo nosso comportamento. É sempre pelo machismo estrutural no qual nossa sociedade foi alicerçada e é contra isso que precisamos, dia a dia, desconstruir essa deformação cultural e alicerçar nossa sociedade na igualdade de gênero. Eu luto pelo fim da violência de gênero!”, finalizou.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.
A importância da gestão correta de resíduos na construção de uma sociedade mais sustentável foi abordada em uma palestra realizada pela Escola do Legislativo (EL) no Plenário da Câmara, na tarde de...
A Prefeitura lançou o edital de Chamada Pública nº 001/2025 do Programa Municipal de Agricultura de Interesse Social (Pmais), que vai adquirir alimentos da agricultura familiar para famílias em sit...
Na terça-feira (8), a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento realizará o recebimento itinerante de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Assentamento Bela Vista do Chibarro, das...
A Sessão Cidadã de julho acontece no dia 31, às 15 horas, no Plenário da Câmara. A iniciativa, prevista nos artigos 185-A a 185-F do Regimento Interno, permite que cidadãos araraquarenses apresente...
O vereador Coronel Prado (Novo) apresentou uma indicação solicitando à Prefeitura a realização de estudos técnicos e a adoção de medidas concretas para a implantação de um espaço público destinado...
A Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira de Araraquara recebeu o Diploma de Honra ao Mérito da Câmara Municipal de Araraquara na noite da sexta-feira (27) na sede de campo da entidade. A h...
O conteúdo do Portal da Câmara Municipal de Araraquara pode ser traduzido para a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) através da plataforma VLibras.
Clique aqui (ou acesse diretamente no endereço - https://www.vlibras.gov.br/) e utilize a plataforma.