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A Escola Municipal de Dança “Iracema Nogueira” é o que se pode definir como um verdadeiro oásis em meio a dois cenários normalmente complicados em nosso país, a cultura e a educação. O segredo do sucesso? “Uma equipe fantástica, comprometida com o projeto, que se envolve, preza pela qualidade e pelas regras de funcionamento e que trabalha feliz”, revela a diretora Vivian Tavares. Juntamente com o coordenador técnico Carlos Fonseca, ela recepcionou os vereadores Rafael de Angeli (PSDB) e Roger Mendes (PP) em visita à escola na tarde da quarta-feira (30). Desde o início do mandato, eles têm percorrido os espaços culturais da cidade para fazer um diagnóstico do setor e buscar soluções para os problemas encontrados.
Vivian e Carlos trabalham na gestão da escola desde 2010, ano em que a sede atual entrou em funcionamento (o curso de formação data de 2003). “Somos uma escola de educação integral que trabalha no contraturno do ensino fundamental, porém com uma identidade própria e a especificidade de oferecer formação em dança com um curso de seis anos de duração”, explica a diretora. “Estamos com um pé nas artes e um pé na educação”, acrescenta o coordenador técnico, enquanto mostra a decoração dos corredores, repleta de desenhos, molduras, quadros e poesias. “São registros de espetáculos e oficinas de criação que viram ‘vestígios’ na escola. Todos os espetáculos são frutos de pesquisas aprofundadas”, complementa. A instituição conta atualmente com cerca de 380 crianças e adolescentes e 40 funcionários, distribuídos entre agentes educacionais, sociais e operacionais, além de educadores, professores, agentes administrativos e de serviços gerais e a equipe gestora. O curso é aberto a crianças das redes de ensino pública e privada, que podem iniciá-lo entre o 3º e o 5º ano escolar, e compreende uma formação artística abrangente. Entre as aulas oferecidas, estão artes visuais, teatro, dança contemporânea, balé, capoeira, música, sapateado e educação ambiental. Os ex-alunos participam de um núcleo de dança e teatro, visando à profissionalização. Das nove turmas formadas até o momento, já saíram vários bailarinos e dançarinos que atuam no país, alguns em parceria com o Balé Bolshoi, em Joinville (SC), e até mesmo no exterior. “Profissionalizar os estudantes é uma das nossas metas”, explica Carlos. “Temos a vontade, já há bastante tempo, de transformar o nosso núcleo em uma companhia. Porém, para isso, é necessário que todos os artistas tenham o registro da DRT, de modo que possam ser contratados e receber cachê”, completa. Ele acrescenta que a escola assessora os alunos no processo, mas não tem condições de pagar a inscrição para a prova e a viagem a São Paulo, onde é realizada, etapa obrigatória para a obtenção do documento. “Seria importante podermos contar com algum tipo de parceria para auxiliá-los nessa etapa.”
Além da profissionalização, outro fator que ajudaria a melhorar o trabalho, na opinião de Vivian, seria ter mais espaço para acervo. “Estamos sempre produzindo material cenográfico e figurinos. Mesmo tendo uma boa estrutura, já estamos começando a colocar as araras com figurinos no corredor”, observa. Os vereadores ficaram satisfeitos com o encontro. “Conheço o trabalho da escola desde os seus primórdios, vi o projeto sair do papel e fico muito feliz em acompanhar o seu desenvolvimento. São aquelas iniciativas que fazem a gente ver que trabalhar com a cultura e o social vale a pena”, declara Mendes. Angeli concorda, colocando-se à disposição para eventuais necessidades: “Sabemos como a arte é importante na formação de crianças e adolescentes. Felizmente, a escola está trabalhando em plenas condições e espero que continue assim. Se surgirem problemas, no entanto, estarei totalmente à disposição para ajudar. Um serviço de excelência como esse pode contar com todo o apoio do nosso gabinete”.
A escola tem dois espetáculos programados para o início deste mês: “Tempo de Poesia”, dia 10 de setembro, às 19 horas, e “Nuvens de Algodão, Céu de Celofane”, dia 12, no mesmo horário. O endereço é: Avenida Vicente Jeronimo Freire, nº 12, na Vila Xavier, e o telefone: (16) 3301-1929.
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