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Segundo relatório de março do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Brasil teve 105.821 denúncias de violência contra mulher, registradas pelo Ligue 180 e pelo Disque 100. No entanto, “em virtude da deficiência de recursos humanos com que a Delegacia da Mulher trabalha”, demoram-se meses para a realização de diligências. A informação consta do Relatório Violência contra Mulher em Araraquara, produzido pelo Centro de Referência da Mulher (CRM), e ampara a solicitação da vereadora Fabi Virgílio (PT), feita ao governo estadual no dia 3 de setembro, para adequação do quadro de funcionários e funcionamento ininterrupto da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Araraquara.
De acordo com o relatório, de janeiro de 2019 a abril de 2021, houve um total de 5.212 de ocorrências por diversos tipos de violência contra a mulher no município. Segundo o CRM, apenas em 2020, foram quase 2,2 mil casos, uma média de seis vítimas por dia. “Uma das principais razões do aumento da violência doméstica foi a pandemia, que deixou mais próximos e por mais tempo vítima e agressor”, aponta Fabi.
Para a vereadora, os dados são alarmantes. “Existe um grande empenho e compromisso da delegacia em atender as ocorrências, no entanto, devido à falta de servidores, estas ocorrências ficam por meses sem que as suas diligências sejam realizadas em razão da precarização das delegacias, comprometendo a segurança da mulher”, comenta. No documento, a parlamentar reforça o esforço das profissionais da DDM e aponta para a necessidade de abertura de concurso público para ampliação do quadro de funcionários da DDM, tornando viável o seu funcionamento por 24 horas, inclusive aos sábados, domingos e feriados.
“Diante do tempo limitado do funcionamento da DDM, muitas vezes, a mulher vítima de violência deixa de registrar a ocorrência porque a delegacia especializada não funciona à noite ou durante os finais de semana, e, quando a vítima da violência resolve, ainda assim, prosseguir com o registro de ocorrência em uma delegacia de polícia civil, o ato de ir até um plantão policial denunciar um crime dessa natureza para profissionais do sexo masculino representa um sofrimento inexpressável”, relata Fabi.
A indicação parlamentar é resultado da ação coletiva da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora Fabi Virgílio.
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