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“A bioeconomia pode se tornar o elemento propulsor para uma nova realidade da economia local”, argumentou o vereador João Clemente (PSDB), que sugeriu na Indicação nº 3.532/2022 ao Executivo a implementação da Política Municipal para o Incentivo da Bioeconomia da Reindustrialização, por meio de acordos de vontades, convênios e parcerias com universidades e outras instituições de ensino, com o objetivo de embasar o poder público para a criação de políticas públicas que gerem emprego e renda, mas de forma sustentável.

O parlamentar explicou que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma que a bioeconomia “pode ser definida como um espaço territorial onde a biotecnologia contribui para uma parcela significativa da produção econômica. É provável que a emergente bioeconomia envolva três elementos: a utilização de conhecimentos avançados de genes e processos celulares complexos para desenvolver novos processos e produtos, o uso de biomassa renovável e bioprocessos eficientes para apoiar a produção sustentável e a conexão do conhecimento biotecnológico e aplicação entre setores”.

Já para a União Europeia (UE), “a bioeconomia abrange todos os setores e sistemas que dependem de recursos biológicos (animais, plantas, microrganismos e biomassa derivada, inclusive resíduos orgânicos), suas funções e princípios. Ela inclui e interliga terra e ecossistemas marinhos e os serviços que eles fornecem; todos os setores da produção primária que utilizam e produzem recursos biológicos (agricultura, silvicultura, pesca e aquicultura) e todos os setores econômicos e industriais que utilizam recursos e processos biológicos para a produção de alimentos, rações, produtos de base biológica, energia e serviços”.

“Nesse período, a retomada da economia é uma questão sine qua non para os municípios voltarem a empregar, e isso pode ocorrer por meio do empreendedorismo, das startups e da economia criativa à luz da bioeconomia”, frisou Clemente.