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Principal corredor de ligação às regiões do município, a Avenida Maria Antonia Camargo de Oliveira (Via Expressa) tem um fluxo muito grande de veículos. A rotatória de cruzamento com a Alameda Rogério Pinto Ferraz é um dos pontos de maior movimento, principalmente nos horários de pico. Durante a pandemia, o sistema semafórico no local foi modificado, assim como no cruzamento com a Dr. Adail Nunes da Silva (rotatória da Nigro) e com a Prudente de Moraes e, com as atividades econômicas e escolares alteradas, o trânsito de veículos diminuiu.
No entanto, mesmo com a diminuição do fluxo de veículos devido à pandemia, principalmente em horários de pico, o sistema semafórico nestes pontos está formando um grande e demorado congestionamento. É o que observava o vereador Rafael de Angeli (PSDB), no Requerimento nº 718/2021, encaminhado à Prefeitura no dia 30 de julho.
No documento, o parlamentar questionava como era feita a análise de fluxo nas vias para implantação de semáforos; qual a percepção da secretaria competente sobre o fluxo de veículos no cruzamento da Via Expressa com a Alameda Rogério Pinto Ferraz; se existiriam projetos para melhorar o trânsito na região mencionada e, em caso de resposta positiva, quais seriam. Além disso, indagava se seria possível a realização de um novo estudo para verificar a real situação de fluxo e ajustar o temporizador do sistema semafórico do cruzamento citado.
Para Angeli, era necessária a atenção do Poder Executivo nos pontos de grande fluxo de veículos. “A Prefeitura, junto à Coordenadoria de Mobilidade Urbana, precisa analisar constantemente cruzamentos e vias para que o trânsito em Araraquara flua harmonicamente e, principalmente, ofereça segurança aos motoristas e passageiros.”
Em resposta, o engenheiro Milton Domingues Júnior, da Coordenadoria de Mobilidade Urbana, explicou que, para a implantação de semáforos em cruzamentos de vias urbanas, os estudos seguem normas elaboradas por órgãos internacionais de trânsito, que levam em consideração os seguintes fatores: volume médio de veículos nas duas vias que se cruzam; volume pequeno na via secundária, mas alto na principal; e volume alto de veículos e volume significativo de pedestres. “A colocação de semáforos pode, ocasionalmente, ser justificada se pelo menos duas das indicações forem satisfeitas e no caso da redução da frequência de acidentes”.
Domingues destaca que, durante muitos anos, o cruzamento da Via Expressa com a Alameda Rogério Pinto Ferraz foi o "campeão" de número de acidentes do município, situação que foi revertida com a implantação de semáforos no local, inicialmente com controle semafórico na via principal e parada obrigatória na via secundária. “Com a implantação da Faculdades Anhanguera, empreendimento que com o final da pandemia de Covid-19 acarretará um acréscimo significativo no trânsito na respectiva via, conforme previsto anteriormente para o ano de 2020, a Coordenadoria de Mobilidade Urbana exigiu a realização de um estudo dos cruzamentos, prevendo o aumento da demanda, para implantação de semaforização total dos cruzamentos, em todas as aproximações. O estudo foi efetuado e aprovado pelo município e resultou na implantação dos conjuntos semafóricos nos cruzamentos da Via Expressa com a Alameda Rogério Pinto Ferraz e as avenidas Adail Nunes e Prudente de Moraes”.
O engenheiro pontua que os equipamentos implantados (controladores de tráfego) permitem cerca de 20 programações diferentes para os tempos semafóricos, que inclusive varia ao longo do dia, mudando os ciclos de acordo com o volume de tráfego. “Os técnicos da Coordenadoria de Mobilidade Urbana, verificando o volume de tráfego aumentando com a possibilidade de volta às aulas, podem a qualquer momento alterar a programação dos controladores de tráfego adequando aos novos volumes”, finaliza.
“É muito importante termos essas tecnologias, voltadas ao tráfego, implementadas em Araraquara. Esperamos que, conforme o fluxo retorne, adequações realmente sejam realizadas para melhorar o trânsito neste e em outros locais da cidade”, conclui Angeli.
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