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Gritaria, brigas, tapas e chineladas. Este é o cenário descrito por uma mãe ao vereador Rafael de Angeli (PSDB) ao se referir ao ônibus que transporta seu filho do contraturno escolar na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de volta à sua escola. “As crianças que vão para a AABB na parte da tarde estão vindo com o transporte sem monitor, deixando o motorista responsável por crianças de 6 a 10 anos. Os pequenos brigam entre eles e os maiores batem neles com chinelo para apartar as brigas. Faz quase dois meses que está nessa situação”, detalha.
Na terça-feira (12), o parlamentar esteve no Centro Educacional AABB para verificar o problema. “Encontramos dois ônibus escolares à espera das crianças. Em um deles, que ia para a Emef ‘Gilda Rocha Mello e Souza’, havia uma monitora. Já no outro, que se dirigia à Escola Estadual ‘Ergilia Micelli’, o motorista era o único adulto no ônibus”, relata. “O curioso é que nesse ônibus as crianças eram menores do que no outro, e não havia monitor. Uma das meninas maiores, de apenas 10 anos de idade, me contou que ela fica ‘responsável’ pela disciplina para ajudar o motorista. É uma situação inaceitável”, avalia.
O motorista, que prefere não se identificar, conta ao vereador que a situação está assim há mais de dois meses, desde que a monitora anterior abdicou da função. Desde então, além de ter de prestar atenção no trânsito, ele também precisa ficar atento ao que se passa dentro do veículo, que transporta diariamente de 22 a 24 crianças. “Este é um terror, aquele é um terror”, aponta, indicando os meninos mais agitados. “Tem horas em que preciso parar, porque a meninada está brigando ou se ‘encavalando’ nos bancos, e é perigoso demais seguir em movimento”, afirma. Ele já relatou o problema aos seus superiores e aguarda uma solução.
Algumas professoras do contraturno passam pelo local logo após a saída dos ônibus e dizem ao parlamentar que a AABB também encaminhou a questão aos responsáveis. “Sabemos que a diretora enviou ofícios à Secretaria da Educação relatando o problema e pedindo a contratação de outro monitor, mas não sabemos se houve resposta”, acrescentam.
Angeli pretende reforçar as solicitações na Secretaria da Educação. “É parte do trabalho do vereador fiscalizar e cobrar o Executivo. Em 2015, uma menina se acidentou dentro do ônibus, pelo mesmo motivo, e agora novamente isso está acontecendo. Precisamos de uma solução o quanto antes, pois a situação atual pode ocasionar novos riscos tanto para o motorista quanto para os estudantes. A segurança jamais pode ser negligenciada, ainda mais quando crianças estão envolvidas”, conclui.
Foto de capa: Hugo Pires
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