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A Semana de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal será marcada este ano por uma palestra sobre os riscos da ingestão de bebidas alcoólicas pelas gestantes, proferida pelo médico pediatra e vereador Dr. Helder Rizzo da Matta (PTB), na sexta-feira (16), às 14 horas, no Plenarinho da Câmara, com entrada gratuita. A Lei nº 7.570 que institui a semana é de autoria do também médico e vereador Doutor Lapena (PP). “Neste período serão passadas orientações às gestantes em toda a rede pública de saúde, além de chamar a atenção para os riscos do consumo de bebidas alcoólicas e demais substâncias psicoativas durante a gravidez”, diz Dr. Lapena.

Estão previstas, ainda, reuniões, palestras, seminários e demais eventos com recursos obtidos mediante parceria com empresas de iniciativa privada ou governamental, sem acarretar ônus para o município. A partir do próximo ano, a programação alusiva ao tema será feita no mês de setembro, por volta do dia 9 de setembro, data marcada pelo Dia Mundial de Conscientização da síndrome. A alteração de 12 de outubro para 9 de setembro também foi sugerida pelo vereador Dr. Lapena, que conseguiu este mês também a aprovação de uma lei que obriga estabelecimentos que comercializam qualquer tipo de bebida alcoólica a fixarem placa advertindo sobre as consequências do consumo por mulheres em período de gestação ou amamentação.

De acordo com o vereador, o principal objetivo dessa lei é conscientizar a população da necessidade da prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal, já que a maioria das mulheres não sabe que está grávida até o segundo mês de gestação e pesquisas apontam que o bebê pode ser prejudicado pelo álcool durante qualquer estágio da gravidez. O consumo de álcool durante a gravidez pode danificar o cérebro, o coração e os rins, além de outros órgãos do bebê. Nascidos com Síndrome Alcoólica Fetal podem apresentar ainda deformações faciais, restrição de crescimento, baixo peso e retardo mental, além de problemas de motricidade, aprendizagem, memória, fala, audição, anormalidades comportamentais e defeitos congênitos. Aproximadamente 55% das mulheres adultas grávidas consomem bebidas alcoólicas. Para Lapena, não existe quantidade segura de bebida alcoólica durante a gravidez que garanta que o bebê não será afetado. Mas quanto maior a quantidade maior a risco. Assim, a melhor opção é não consumir nenhuma bebida alcoólica durante a gestação.

O evento tem o patrocínio do Rotary e apoio da Câmara Municipal e Sicred.